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Câmara aprova MP que cria Sistema Eletrônico de Registros Públicos

A Medida Provisória (MP 1085/21), que cria o Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp), foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados nesta

Câmara aprova MP que cria Sistema Eletrônico de Registros Públicos
Câmara aprova MP que cria Sistema Eletrônico de Registros Públicos

Redação Publicado em 05/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h55


Texto segue para apreciação do Senado

A Medida Provisória (MP 1085/21), que cria o Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp), foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (5). Pelo texto, que agora segue para apreciação do Senado, os cartórios devem realizar seus atos por meio eletrônico e devem ser interconectados.  A mudança vai permitir, por exemplo, que um cartório faça uma consulta eletrônica sobre algo registrado em outra cidade.Câmara aprova MP que cria Sistema Eletrônico de Registros PúblicosCâmara aprova MP que cria Sistema Eletrônico de Registros Públicos

O texto aprovado pelos deputados prevê que a interligação seja efetivada até 31 de janeiro de 2023. Os recursos, para a adoção do novo sistema, virão de um fundo subvencionado pelos cartórios. Já a operação nacional do Serp será de responsabilidade de pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, nos termos a serem estabelecidos pela Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“O Serp moderniza o sistema de cartórios brasileiro, prevendo o atendimento remoto dos usuários de todas as serventias por meio de acesso à internet”, afirmou o relator da matéria, deputado Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL).  Ele apresentou parecer favorável à MP original e rejeitou as 316 emendas apresentadas ao texto.

Críticas

A medida provisória foi criticada por partidos de oposição. O vice-líder da minoria na Casa, deputado Henrique Fontana (PT-RS), criticou o fato de o sistema ser operado por uma estrutura privada. “Alguém aqui acha razoável entregar todo o restrito do país para uma estrutura privada? ”, questionou. A mesma crítica foi feita pelo deputado Glauber Braga ( Psol-RJ). “A estrutura de dados nacional tem que ser pública”, afirmou. Um destaque do PT pretendia excluir essa possibilidade, mas foi derrubado durante votação.

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Agencia Brasil

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