Diário de São Paulo
Siga-nos

Câmara adia votação de projeto para reabertura do Conselho de Ética

Por falta de acordo, a Câmara dos Deputados adiou hoje (9) a votação do Projeto de Resolução 53/20, que autoriza a retomada dos trabalhos do Conselho de Ética

Câmara adia votação de projeto para reabertura do Conselho de Ética
Câmara adia votação de projeto para reabertura do Conselho de Ética

Redação Publicado em 09/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h08


Falta de acordo impediu colegiado de apreciar projeto

Por falta de acordo, a Câmara dos Deputados adiou hoje (9) a votação do Projeto de Resolução 53/20, que autoriza a retomada dos trabalhos do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e de mais três comissões: a de Constituição e Justiça, a de Finanças e Tributação e a de Fiscalização Financeira e Controle. A falta de entendimento para apreciar a matéria foi anunciada no início da sessão desta quarta-feira pelo 1º vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP).Câmara adia votação de projeto para reabertura do Conselho de ÉticaCâmara adia votação de projeto para reabertura do Conselho de Ética

O projeto de resolução foi apresentado pelo corregedor da Casa, Paulo Bengtson (PTB-PA), para permitir a realização das reuniões do Conselho de Ética por meio de videoconferência. A expectativa era que, com a reabertura, o colegiado iniciasse a análise do pedido de representação contra a deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Antes de encerrar a ordem do dia, a Câmara dos Deputados aprovou duas medidas provisórias (MPs), a 967/20, que destina R$ 5,566 bilhões para o Ministério da Saúde, e a 969/20, que abre crédito extraordinário de R$ 10 bilhões para o Ministério da Saúde. As medidas seguem agora para apreciação no Senado.

Os recursos previstos nas medidas serão usados em ações de combate à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19. Dos recursos da MP 967/20, R$ 4,853 bilhões serão destinados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) e R$ 713,2 milhões à Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz).

.

.

.

Agência Brasil

Compartilhe  

últimas notícias