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Bruno Méndez diz gostar da pressão de jogar no Corinthians e comenta disputa com Jemerson

Zagueiro do Corinthians há dois anos, Bruno Méndez disse ter aprendido a gostar da pressão de jogar em um clube do porte do Timão. Aos 21 anos, ele começa a

Bruno Mendez
Bruno Mendez

Redação Publicado em 15/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h21


Veja como foi a entrevista coletiva do zagueiro de 21 anos na manhã desta terça-feira

Zagueiro do Corinthians há dois anos, Bruno Méndez disse ter aprendido a gostar da pressão de jogar em um clube do porte do Timão. Aos 21 anos, ele começa a ganhar sequência com Vagner Mancini e hoje se vê mais feliz do que estava há seis meses.

Em junho, o jovem uruguaio abriu a possibilidade de ser emprestado caso continuasse sem jogar. Agora, vê com bons olhos a possibilidade de, enfim, se tornar titular absoluto da equipe.

– Sem dúvida, estou contente. O que mais o jogador quer é jogar. Venho jogando. Para mim, é motivo de felicidade. Com relação ao empréstimo, minha cabeça sempre esteve aqui, queria jogar e vencer aqui. Era algo que ainda iríamos ver. O mais importante é trabalhar dia a dia. Treino. Trabalho o psicológico falando com os Cássio e os que têm mais experiência. Estou gostando dessa pressão – afirmou Bruno Méndez.

– Há um ano e meio que não tinha sequência no time. Entendo cada professor, cada um têm sua forma de pensar. É trabalhar dia a dia para poder jogar. O Mancini me deu oportunidade, eu errei, estava muito triste depois do cartão vermelho. Por esse cartão, ele me colocou no banco. Marllon foi bem. Ficou. Mancini falou isso, que ninguém é titular absoluto. Todos temos que treinar dia a dia para estar aptos para poder jogar – ponderou o zagueiro, durante entrevista coletiva, lembrando a expulsão no jogo contra o Athletico.

Os números de Bruno Méndez:

  • 20 jogos no total
  • 12 jogos em 2020
  • 6 jogos como titular em 2020
  • 3 cartões amarelos em 2020
  • 1 cartão vermelho em 2020

O uruguaio não se mostrou preocupado em perder a posição para Jemerson. Segundo Bruno, Mancini já deixou claro que não há titulares absolutos na equipe e, por isso, estará em campo quem estiver em melhor forma física e melhor se encaixar na equipe.

– A chegada do Jemerson vai evoluir todo o time, principalmente os zagueiros. Não tem titular absoluto. Mancini vai mudando as peças para ver quem se encaixa melhor. Não sei se tenho condições de ser titular, trabalho dia a dia para isso. Mudei minha cabeça, estava em time pequeno no Uruguai. Mudei para um time gigante. É difícil. Estou aprendendo. Sou novo, mas com um pouco mais de experiência. Dentro do gramado, estou me soltando com a bola. Estou com mais confiança que antes.

O Corinthians volta a campo na próxima segunda-feira, para enfrentar o Goiás, na Neo Química Arena, às 20h, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Veja outros pontos da entrevista coletiva de Bruno Méndez:

Conversas com Gil e Jemerson

– Com Gil, tenho uma boa parceria. Tem muita experiência. Brasil, Europa. Ele me dá tranquilidade. Jemerson acabou de chegar, também tem presença fora do país. Sempre bom falar com os companheiros da zaga. Agora, é uma competição sadia. É importante ter um zagueiro como ele no time. Brigar pela posição.

Dois anos de Corinthians e evolução

– Já faz dois anos que eu estou aqui. Sem dúvida, aprendendo muito. Falando muito. Já estou um pouco acostumado a esse clube gigante. Já estou na hora de começar a jogar, Mancini me deu a oportunidade e estou tentando responder a isso.

Quatro jogos sem sofrer gols


– É muito importante não só para a linha defensiva. O ataque fica mais tranquilo quando atrás está tudo tranquilo.

Vida em São Paulo


– São Paulo é uma cidade muito grande. Mais agitada. Fora de campo, sou muito tranquilo. Moro com a minha namorada, gostamos de sair para conhecer a cultura da cidade. Fomos a muitos museus. Com a pandemia, tento não sair muito para não pegar o coronavírus. Fico em casa.

Ser testado em várias posições (lateral e volante)


– Mancini colocou como volante. Tenho dificuldade para jogar de costas. Zagueiro gosta de jogar de frente. Eu poderia fazer a posição de lateral. Mas gosto de jogar de zagueiro. Mancini me falou sobre posicionamento. Falando com eles, tento melhorar no dia a dia. Acho que melhorei a saída, encurtar, voltar na posição.

Como fez para vencer o São Paulo


– A vitória começou no treino. Pressionamos alto quando era preciso e encurtamos quando era preciso. Foi um jogo inteligente. Eles são os primeiros por algo, mas um clássico é um clássico. Nunca pensamos em empate. Foi um dia muito bom de todo mundo.

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GE – Globo Esporte

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