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Brasileiro que passou pela África do Sul e desembarcou em Guarulhos testa positivo para Covid, diz Anvisa; não há confirmação sobre variante

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste domingo (28) que um passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul e que desembarcou

Brasileiro que passou pela África do Sul e desembarcou em Guarulhos testa positivo para Covid, diz Anvisa; não há confirmação sobre variante
Brasileiro que passou pela África do Sul e desembarcou em Guarulhos testa positivo para Covid, diz Anvisa; não há confirmação sobre variante

Redação Publicado em 29/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h45


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste domingo (28) que um passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul e que desembarcou em Guarulhos, na Grande São Paulo, testou positivo para a Covid-19.

Não há confirmação se o caso é da variante ômicron. O sequenciamento genético para a identificação da cepa do vírus está sendo feito pelo Instituto Adolfo Lutz, e a previsão é que a análise fique pronta em até cinco dias.

O paciente, que já está em isolamento, tem esquema vacinal completo. É um homem, de 29 anos, morador de Guarulhos, que veio da Etiópia. Ele agora está em casa e tem apenas sintomas leves da doença.

“A Agência fiscaliza e exige, por força de portaria interministerial, que o viajante apresente exame PCR negativo para Covid-19 realizado em, no máximo, 72 horas antes do voo internacional (na origem do voo)”, diz a nota da Anvisa.

O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático e, após sua chegada, às 21h12 do sábado, a Anvisa foi informada sobre o resultado positivo de um novo teste de RT-PCR, realizado pelo laboratório localizado no Aeroporto de Guarulhos.

“Diante do resultado, a Agência notificou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional, estadual e municipal, às 1h07 do dia 28/11. A Vigilância epidemiológica do Município de Guarulhos também foi acionada para acompanhamento do caso”, diz a nota da Anvisa.

Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou que “não foi identificado nenhum caso confirmado da variante B1.1.529 [a ômicron] no Brasil” e informou que o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do estado de São Paulo também realiza o rastreamento e monitoramento dos outros passageiros e tripulantes do voo, da companhia Ethiopian Airlines. Foi o único vindo do continente africano no sábado para o Aeroporto Internacional de Guarulhos e não há previsão de novos voos para este domingo.

Em vídeo publicado neste domingo em seu perfil no Instagram, o ministro Marcelo Queiroga reafirmou que é uma “variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero”, como já havia comentado no sábado (27). “Gostaria de tranquilizar todos os brasileiros porque os cuidados com essa variante são os mesmos cuidados com as outras variantes. A principal arma para enfrentar essas situações é nossa campanha de imunização.”

O secretário da Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, disse, em entrevista à GloboNews,que a avaliação do governo estadual é a de que esta é uma “variante de atenção”. Ele destacou o alto índice de vacinação contra a doença como um diferencial positivo entre o cenário atual do Brasil e o da Europa.

“Diferente daquilo que se vê, por exemplo, no continente europeu, em que eu tenho 3% de indivíduos vacinados, a chance de disseminação e de casos graves é muito maior. São Paulo, por exemplo, é um local que vacina muito, estamos com 75% da nossa população em toda faixa etária vacinada com vacinação completa. Só na população adulta, 93% está com ciclo vacinal completo. Portanto, nós temos vacinação com obrigatoriedade do uso de máscara, nos deixa seguros com relação à circulação do vírus”, afirmou.

O secretário lembrou que, em setembro, com a chegada da variante delta, havia uma expectativa de que ela provocasse uma terceira onda, mas isso não aconteceu. “Não aconteceu pela vacinação, não aconteceu pelo uso de máscaras. Em paralelo, temos feito todo um rastreio de PCRs. Temos a capacidade de fazer mais de 9 mil sequenciamentos mensais em São Paulo. Esse rastreio, em conjunto com as medida sanitárias e a vacinação, fazem com que São Paulo tenha essa atenção para a circulação de todos os vírus, inclusive a circulação de novas variantes.”

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G1

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