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Brasileiro preso na Ucrânia por terrorismo está ‘bem’, diz Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) informou nesta sexta-feira (14) que o brasileiro Rafael Marques Lusvarghi, de 31 anos, preso por suspeita de

Brasileiro preso na Ucrânia por terrorismo está ‘bem’, diz Itamaraty
Brasileiro preso na Ucrânia por terrorismo está ‘bem’, diz Itamaraty

Redação Publicado em 15/10/2016, às 00h00 - Atualizado às 19h47


Rafael Marques Lusvarghi foi detido em aeroporto perto de Kiev no dia 6.
Ele chegou a ser detido em protesto contra a Copa em 2014 em São Paulo.

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) informou nesta sexta-feira (14) que o brasileiro Rafael Marques Lusvarghi, de 31 anos, preso por suspeita de terrorismo há mais de uma semana na Ucrânia, está “bem”.

Por telefone, a assessoria de imprensa do Itamaraty informou ao G1 que “a Embaixada do Brasil em Kiev realizou visita consular e constatou que ele [Rafael] se encontra bem e conta com um advogado”.

A reportagem fez outros questionamentos ao Ministério das Relações Exteriores sobre o caso envolvendo o brasileiro detido em 6 de outubro no Aeroporto Internacional de Borispol, perto da capital ucraniana. Rafael teria sido levado para Kiev.

O G1 não conseguiu localizar a família de Lusvarghi, que mora no interior de São Paulo, para comentar o assunto.

A prisão de Rafael foi informada por órgãos de imprensa da Ucrânia (assista ao vídeo do momento em que o brasileiro foi preso).

Copa do Mundo e Ucrânia
Rafael ficou conhecido publicamente no Brasil após ser detido durante protesto contra a Copa do Mundo, em 12 de junho de 2014, em São Paulo.

Naquela ocasião, ele levou tiros de bala de borracha e teve de ser contido por diversos policiais militares, que usaram gás de pimenta em seu rosto.

Rafael chegou a ficar 45 dias preso, mas a Justiça de São Paulo o absolveu das acusações de incitação ao crime, associação criminosa, resistência, desobediência e porte de material explosivo.

Depois de solto, em setembro de 2014, Lusvarghi viajou a Ucrânia, onde lutou ao lado de separatistas russos na guerra no país no leste europeu.

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