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Brasil x Covid-19 em Tóquio: 6 mil testes extras, 72 mil máscaras e 400 litros de álcool

Tóquio aposta nos protocolos de segurança para organizar os Jogos Olímpicos neste ano. E o Brasil dobrou a aposta. Além dos testes obrigatórios e diários já

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Redação Publicado em 24/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h32


Comitê Olímpico do Brasil vai “dobrar” segurança da delegação brasileira em relação aos protocolos divulgados pelo comitê organizador das Olimpíadas para evitar contaminação

Tóquio aposta nos protocolos de segurança para organizar os Jogos Olímpicos neste ano. E o Brasil dobrou a aposta. Além dos testes obrigatórios e diários já anunciados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para os mais de 11 mil atletas das Olimpíadas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), em parceria com a Fiocruz, vai levar mais 6 mil testes de antígeno para o Japão. Para evitar o contato com o novo coronavírus, os cerca de 300 atletas brasileiros, seus técnicos e equipe de apoio ainda terão à disposição mais de 72 mil máscaras, 400 litros de álcool, 250 jalecos descartáveis, 70 óculos de proteção para a equipe médica e 12.500 protetores para os pés.

– A gente está, na verdade, duplicando todas as exigências que estão sendo demandadas pelo “playbook”, pelo governo japonês, pelo comitê organizador – afirma Sebastian Pereira, gerente de alto rendimento do COB e sub-chefe do Time Brasil em Tóquio.

Os “playbooks” são guias que Tóquio divulgou para atletas, voluntários e jornalistas saberem quais são os protocolos de segurança contra a Covid-19 durante os Jogos Olímpicos. Mas como o Brasil terá oito bases no Japão, o controle precisa ser feito também fora da Vila Olímpica.

– A gente está mantendo todos nossos protocolos de distanciamento, de álcool em gel, de equipamentos de IPI, para todas as pessoas, não somente o pessoal da área médica. E além dos testes que nós seremos obrigados a fazer lá, nós também estaremos levando os de antígenos para que nós possamos fazer sempre que achamos necessário, para qualquer pessoa. E para usar as bases, nós teremos uma credencial nossa, credencial do Time Brasil, para que a gente possa ter um controle de acesso – explica Sebastian Pereira.

Bases do Time Brasil durante as Olimpíadas no Japão — Foto: reprodução

Bases do Time Brasil durante as Olimpíadas no Japão — Foto: reprodução

Cerca de 70% dos atletas do Time Brasil vão passar pela Vila Olímpica de Tóquio, em diferentes dias. Em alguns esportes, como vela, surfe e ciclismo, os atletas ficarão em hotéis ou sub-vilas, também com todos protocolos e isolamento necessário.

E outra medida de segurança é manter atletas da mesma posição ou pessoas de uma mesma função, em quartos diferentes na Vila. Por exemplo, no caso da seleção masculina de vôlei, os levantadores Bruninho e Cachopa não dividiriam o quarto. Pois, caso um se contamine ou outro não precisa ser isolado. Essa precaução já acontecerá no voo de ida até o Japão, no qual atletas de mesmas funções ou posições em um time não ficarão na mesma fileira no avião.

Afinal, prudência não faz mal a ninguém.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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