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Brasil teve 483 mortes por febre amarela no último ano

O Brasil teve 483 mortes por febre amarela no período entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho de 2018, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde

Brasil teve 483 mortes por febre amarela no último ano
Brasil teve 483 mortes por febre amarela no último ano

Redação Publicado em 09/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h13


Ministério da Saúde divulgou balanço sobre a doença nesta terça-feira (9). No mesmo período foram registrados 1376 casos.

O Brasil teve 483 mortes por febre amarela no período entre 1º de julho de 2017 e 30 de junho de 2018, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (9). No mesmo período foram registrados 1.376 casos da doença.

O Sudeste é a região mais afetada e São Paulo tem o maior número de casos confirmados do país: 555 casos até a data do boletim. Minas Gerais aparece em segundo lugar com 532 casos, seguido de Rio de Janeiro com 282 casos.

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O Ministério da Saúde também ressaltou que é na região Sudeste onde mais pessoas ainda precisam ser vacinadas. Segundo a nota, a situação preocupa porque o verão se aproxima e é o período de maior risco da transmissão da doença.

Em um ano, foram notificados 7.518 casos suspeitos, sendo que 5.364 foram descartados e 778 continuam em investigação.

Número de mortes por febre amarela no Brasil- julho/2017 a junho/2018

EstadoMortes
São Paulo203
Minas Gerais181
Rio de Janeiro97
Espírito Santo1
Distrito Federal1

A febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, como Aedes aegypti. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

Em março de 2018, o ministério pasou a recomendar a vacina contra a febre amarela para todo o país. A medida foi tomada após o segundo ano de alta no número de casos da doença e com a maior proximidade do vírus nas zonas urbanas.

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