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Brasil luta e empata com ROC na estreia do handebol feminino.

Na estreia do handebol feminino nas Olimpíadas de Tóquio 2020, o Brasil se esforçou e quase superou o ROC neste domingo. A seleção brasileira empatou em 24 x

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Redação Publicado em 25/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h16


Seleção brasileira trava jogo equilibrado e quase derrota atuais campeãs olímpicas no fim.

Na estreia do handebol feminino nas Olimpíadas de Tóquio 2020, o Brasil se esforçou e quase superou o ROC neste domingo. A seleção brasileira empatou em 24 x 24 com as atuais campeãs olímpicas, resultado bastante comemorado pelas comandadas do técnico Jorge Dueñas. Depois de passar a maior parte da partida em desvantagem, a equipe chegou a estar na frente do placar nos últimos minutos e até teve chance de fazer o gol da vitória no último lance da partida.

– A gente sabe que está num grupo da morte, mas também sabe que do nosso lado tem qualidade. Vou falar uma palavra que é acreditar, porque, mesmo quando a gente estava atrás no placar, a gente não abaixou os braços. Foi muita raça, união. A gente acreditou até o fim – comentou Bruna depois do empate.

Olimpíadas de Tóquio 2020: jogadoras da seleção feminina de handebol comemoram empate com ROC — Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images

Olimpíadas de Tóquio 2020: jogadoras da seleção feminina de handebol comemoram empate com ROC — Foto: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images

O Brasil disputa a segunda rodada do handebol feminino na próxima segunda-feira, às 23h. O próximo compromisso será contra a Hungria, uma das seleções que conquistaram a vaga em Tóquio pelo Pré-Olímpico mundial. O grupo B é composto por Brasil, ROC, a atual vice-campeã mundial Espanha, França, Hungria e Suécia. No grupo A estão a atual campeã mundial Holanda, Montenegro, Noruega, Japão, Coreia do Sul e Angola.

Campeã mundial em 2013, a seleção brasileira feminina iniciou um processo de renovação depois das Olimpíadas do Rio 2016, quando foi eliminada nas quartas de final pela Holanda. De lá para cá, o país somou resultados ruins nos dois Mundiais disputados, sequer passando da fase de grupos em ambas as edições (2017 e 2019).

O jogo

A seleção brasileira travou um começo de jogo de igual para igual diante das atuais campeãs olímpicas. O equilíbrio foi tanto que uma das equipes só foi ter mais de um gol de frente quase aos 10 minutos, quando Kuznetsova fez 6 x 4 para as europeias. Daí para frente, o Brasil sempre correu atrás. Aproveitando quatro minutos de superioridade numérica, o ROC chegou a 10 x 7 e parecia controlar bem a vantagem. Até que, aos 20, Bruna tratou de igualar o marcador (11 x 11) com dois gols cheios de finta. Enquanto Babi realizava defesas importantes, a seleção demonstrou afobação justo quando teve uma jogadora a mais em quadra – Adriana ainda tomou a punição de dois minutos em seguida. As russas trabalharam o cronômetro e conseguiram ir para o vestiário na frente, por 14 x 12.

Para o segundo tempo, o Brasil foi mais agressivo, inclusive por vezes jogando com duas pivôs. O esforço em furar a defesa russa resultou no empate em 18 x 18 aos 14 minutos, no tiro de sete metros com Alexandra. E, restando 10 minutos, o Brasil voltava a se ver à frente do placar, até por dois gols de diferença (22 x 20), no embalo de Bruna e Adriana.

Duas punições de dois minutos esquentaram ainda mais o jogo na parte final. Primeiro foi Alexandra, e as russas retomaram a frente do marcador (23 x 22). Depois foi a vez de Dmitrieva, e o Brasil deixou tudo igual (24 x 24). Bruna desperdiçou o arremesso, e a posse de bola ficou com o ROC no minuto final. As russas se afobaram na passiva, e Bruna não conseguiu acertar a meta no último lance.

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Fontes: Ge

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