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Brasil leva prata no 4x400m misto, mas é desclassificado no 4x100m.

O Brasil conquistou um resultado importante neste domingo, no Mundial de revezamento, em Chorzow, na Polônia, com a inédita medalha de prata no 4x400m misto,

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Redação Publicado em 02/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h47


Campeão Mundial em 2019, quarteto brasileiro comete mesmo erro que levou à desclassificação feminina. Alison dos Santos arranca na reta final e garante inédita prata na prova que estreia em Tóquio.

O Brasil conquistou um resultado importante neste domingo, no Mundial de revezamento, em Chorzow, na Polônia, com a inédita medalha de prata no 4x400m misto, modalidade que estreia nas Olimpíadas de Tóquio. Apesar da conquista, também lamentou a desclassificação da equipe masculina no 4x100m que havia conquistado o segundo lugar, mas cometeu o mesmo erro do time feminino ao pisar na linha.

Na prova mista do 4x400m, o Brasil fez uma prova de recuperação com Alison dos Santos na última passagem de bastão e conquistou a medalha de prata com o tempo de 3min17s54, atrás da Itália, com 3min16s60. A medalha de bronze ficou com a República Dominicana, com 3min17s58.

Na raia 4, Anderson Henriques largou bem e o Brasil chegou a assumir parcialmente a liderança com a Tiffani Marinho na segunda passagem de bastão, mas a Itália assumiu o primeiro lugar. Geisa Coutinho tentou não ficar muito atrás e entregou a decisão para o Alison dos Santos. O barreirista não decepcionou, arrancou na reta final da quinta posição e garantiu a prata.

Alison dos Santos, o “Pio”, obtém a melhor marca do mundo em 2021 nos 400m com barreiras

Brasil durante eliminatórias do Mundial de revezamento — Foto: Divulgação/World Athletics

Brasil durante eliminatórias do Mundial de revezamento — Foto: Divulgação/World Athletics

Na raia 6, os favoritos ao título no 4x100m pareciam entrosados e fizeram a passagem de bastão com agilidade. No entanto, no mesmo trecho da prova que eliminou o Brasil no revezamento feminino, o velocista Derick Souza também pisou na linha, infração que desclassifica o time. Na rede social, Paulo André escreveu “resiliência” após a prova.

O time formado por Rodrigo do Nascimento, Felipe Bardi, Derick Silva e Paulo André de Oliveira chegou em segundo, atrás da África do Sul, campeã mundial com 38s71. Com a desclassificação do Brasil, a Itália ficou em segundo, com 39s21, seguido do Japão com 39s42.

Outras provas

Sem a presença das americanas e das jamaicanas, o time da Itália venceu o revezamento 4x100m com 43s79 no feminino, vencendo a favorita Holanda, que acabou na terceira colocação. A Polônia ficou com a prata.

As brasileiras Ana Claudia Lemos, Vitoria Rosa, Ana Carolina Azevedo e Rosângela Santos foram eliminadas na prova eliminatória no sábado após vencerem a bateria, mas por uma infração de invasão de raia na terceira passagem de bastão pela velocista Ana Carolina, foram desclassificadas.

Vaga nas Olimpíadas de Tóquio

O Brasil já tem vaga garantida nas provas do 4x100m masculina com o título no Mundial de 2019, no Japão, e no revezamento misto 4x400m, conquistada com a final do Mundial de Doha, em 2019. A equipe feminina precisa estar entre as 16 melhores seleções do mundo para participar da olimpíada. O prazo é 29 de junho.

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Fonte: Ge – Globo Esporte.

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