O Brasil caiu da 72ª para a 80ª posição entre 2019 e 2020 no ranking global de competitividade de talentos (GTCI, na sigla em inglês), elaborado pela
Redação Publicado em 29/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h01
O Brasil caiu da 72ª para a 80ª posição entre 2019 e 2020 no ranking global de competitividade de talentos (GTCI, na sigla em inglês), elaborado pela instituição INSEAD. O país ficou com índice GTCI (adotado para comparar os países) 38.14, abaixo da média dos países de renda média-alta onde foi situado, definida em 41.25.
As nações com melhor desempenho foram Suíça, Estados Unidos, Cingapura, Suécia e Dinamarca. Na ponta de baixo da lista figuram Iêmen, Angola, Congo, Burundi e Moçambique. O ranking analisa 132 países em diversos aspectos relacionados ao ambiente econômico e político, educação, promoção de talentos e habilidades.
Neste ano, o país apareceu mais bem colocado no desenvolvimento (55ª posição) e retenção de talentos (70ª posição). Já o pior desempenho ocorreu nas categorias conhecimentos técnicos (101ª posição) e atração de talentos (96ª posição). Em 2019, o país teve índices melhores nas categorias de conhecimentos técnicos (88ª posição) e atração de talentos (80ª posição). Os piores desempenhos foram no desenvolvimento (54ª posição) e retenção de talentos (63ª posição).
No contexto geral do país para permitir o surgimento de talentos, o Brasil teve as maiores notas na população urbana (84.5), disponibilidade de trabalhadores graduados (77.4), intensidade da competição (68.2), infraestrutura de tecnologias da informação e comunicação (58.1) e mercado (56.2). Já os destaques negativos apareceram em cooperação entre trabalhadores e empregadores (19.3), políticas trabalhistas ativas (26.5), gasto com pesquisa e desenvolvimento (27.4), corrupção (28.3) e pagamento por produtividade (33.3).
Nos esforços de atração de talentos o Brasil se saiu bem em redução da desigualdade de gênero na educação (86.1), número de mulheres graduadas (82.2), tolerância com imigrantes (69.8), investimento externo e transferência de tecnologia (61.1) e abertura interna (56.1). Já os desempenhos mais fracos ocorreram na presença de estudantes internacionais (0.7), número de imigrantes (7), liderança de mulheres (16.8) e abertura externa (28.9).
EBC
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