O segundo maior banco privado do país informou ainda que cortou previsões para este ano. A perspectiva de expansão da carteira de crédito foi reduzida para um
Redação Publicado em 28/07/2016, às 00h00 - Atualizado às 09h48
O segundo maior banco privado do país informou
ainda que cortou previsões para este ano
O segundo maior banco privado do país informou ainda que cortou previsões para este ano. A perspectiva de expansão da carteira de crédito foi reduzida para um intervalo de queda de 4% a estabilidade sobre 2015 ante estimativa anterior de crescimento de 1% a 5%.
O Bradesco também ampliou a projeção de despesas para perdas com inadimplência de clientes. A projeção anterior de 16,5 bilhões a 18,5 bilhões de reais foi elevada para entre 18 bilhões e 20 bilhões. No primeiro semestre apenas, a conta somou 10,472 bilhões de reais ante 7,130 bilhões no mesmo período de 2015.
Segundo o banco, o crescimento na provisão no semestre ocorreu em boa parte pelo “efeito do alinhamento do nível de provisionamento de determinadas operações com clientes corporativos, com destaque a um caso específico”.
O Bradesco não identificou o caso específico no balanço, mas entre os pedidos de recuperação judicial do primeiro semestre estão a empresa de sondas de exploração de petróleo Sete Brasil, fornecedora da Petrobras, e o grupo de telecomunicações Oi.
O resultado do Bradesco foi publicado após obanco ter concluído em 1º de julho a compra do HSBC Brasil, ao pagar 16 bilhões de reais, e emparelhou com o rival Itaú Unibanco na disputa pelo ranking de maior instituição financeira privada do país. O balanço foi divulgado um dia após o rival Santander Brasil ter publicado crescimento no lucro líquido do segundo trimestre.
O estoque de crédito total do Bradesco teve contração de 3,4% em 12 meses encerrados em junho, a 447,492 bilhões de reais. O índice de inadimplência acima de 90 dias cresceu para 4,6%. No primeiro trimestre, o índice tinha sido de 4,2%, o pico em quase quatro anos, após subir pelo quinto trimestre seguido.
A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio, índice que mede como um banco remunera o capital de seus acionistas, ficou em 17,4% ante 17,5% no primeiro trimestre e 20,8% um ano antes. A rentabilidade do primeiro trimestre já tinha sido a pior em pelo menos uma década.
O Bradesco, porém, conseguiu avanço de 3,4% nas receitas com tarifas e serviços sobre um trimestre antes, para 6,624 bilhões de reais. Ano a ano, o montante subiu 8,3%. A s despesas administrativas e de pessoal somaram 8,152 bilhões de reais, incremento de 3,6% sobre o trimestre anterior e alta de 8,1% contra um ano antes.
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