Diário de São Paulo
Siga-nos

Bovespa fecha em alta com avanço da Petrobras e menor aversão a risco no exterior

O principal índice acionário da B3 fechou em alta nesta quarta-feira (20), amparado pelos ganhos da Petrobras diante de expectativa pela votação da cessão

Diário de São Paulo
Diário de São Paulo

Redação Publicado em 20/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h38


Ações da estatal tiveram forte alta diante de expectativa pela votação da cessão onerosa na Câmara dos Deputados.

O principal índice acionário da B3 fechou em alta nesta quarta-feira (20), amparado pelos ganhos da Petrobras diante de expectativa pela votação da cessão onerosa na Câmara dos Deputados. O movimento contou ainda com a diminuição da aversão a risco no exterior.

O Ibovespa subiu 1,02%, aos 72.123 pontos.

No front doméstico, o viés positivo ganhou respaldo das expectativas por votações na Câmara dos Deputados, como a do cadastro positivo e do projeto de cessão onerosa, além da aposta na manutenção da taxa básica de juros pelo Banco Central nesta sessão.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 5,12% e as ordinárias avançaram 4,09%, em dia de alta para os preços do petróleo no mercado internacional e com a expectativa de votação na Câmara dos Deputados do projeto de cessão onerosa.

No exterior, a diminuição da cautela em relação a uma guerra comercial entre Estados Unidos e China trouxe algum alívio. No entanto, analistas destacam que o tema ainda é sensível.

“Nada indica que estas iniciativas (de imposição de tarifas) serão revertidas pelo governo dos EUA, muito pelo contrário”, escreveram analistas da Guide Investimentos em nota a clientes, segundo a Reuters.

As varejistas B2W e Lojas Americanas também avançaram, em sessão positiva para o varejo como um todo, com analistas vendo perspectivas favoráveis para o setor com a aprovação do cadastro positivo de consumidores e diante da expectativa de manutenção da taxa básica de juros.

Último pregão

Na véspera, o Ibovespa subiu 2,26%, aos 71.394 pontos, puxado pelo setor bancário e Petrobras, enquanto as tensões globais entre Estados Unidos e China pressionaram a Vale.

Compartilhe  

últimas notícias