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Bovespa avança mais de 2% com cenário local e após comentário de Trump sobre a China

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, a B3, acelerou a alta na tarde desta sexta-feira (16), após o presidente dos EUA, Donal Trump, afirmar que

Bovespa avança mais de 2% com cenário local e após comentário de Trump sobre a China
Bovespa avança mais de 2% com cenário local e após comentário de Trump sobre a China

Redação Publicado em 16/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h47


No último pregão, na quarta-feira (14), o Ibovespa fechou em alta de 1,25%, a 85.973 pontos.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, a B3, acelerou a alta na tarde desta sexta-feira (16), após o presidente dos EUA, Donal Trump, afirmar que a China busca um acordo comercial, e com a reação positiva do mercado à indicação de Roberto Campos Neto para presidir o Banco Central .

Por volta das 17h42, o Ibovespa subia 2,71%, aos 88.303 pontos.

Perto do mesmo horário, Eletrobras liderava as altas, com avanço acima de 7%. Petrobras, Itaú, Banco do Brasil e Bradesco subiam entre 2% e 3%, e contribuíam para manter o índice no azul.

No último pregão, na quarta-feira (14), o índice fechou em alta de 1,25%, a 85.973 pontos.

Cenário externo

A bolsa acelerou os ganhos depois que Trump declarou que a China enviou uma lista de coisas que estava disposta a fazer para resolver tensões comerciais com os Estados Unidos e seu governo pode não ter que impor tarifas adicionais, mas acrescentou que a situação continua inaceitável para ele.

“A China quer fazer um acordo. Eles mandaram uma lista de coisas que eles estão dispostos a fazer, que era uma grande lista, e ainda não é aceitável para mim”, disse Trump a repórteres na Casa Branca.

Ele disse que a lista de 142 itens era “bastante completa”, mas “há quatro ou cinco grandes coisas deixadas de fora”. “Eu acho que nós provavelmente vamos consegui-las também”.

Cenário político

Para poder assumir o BC, Roberto Campo Neto será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal e terá de ter seu nome aprovado. Também precisará passar pelo crivo do plenário da Casa. O presidente do Banco Central tem “status” de ministro. Deste modo, tem foro privilegiado.

Próximo a Paulo Guedes, futuro ministro da Economia do governo Bolsonaro, a partir de 2019, Campos Neto é, atualmente, responsável pela tesouraria do banco Santander.

Na visão da equipe da XP Investimentos, a manutenção de Mansueto no Tesouro e a indicação de Roberto Campos Neto reforçam o perfil liberal da equipe.

A equipe da Brasil Plural acrescenta que Campos Neto, que era diretor de Tesouraria do Santander Brasil, é próximo ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua nomeação é mais um sinal de que Guedes terá autonomia na condução da política econômica, conforme nota distribuída a clientes.

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