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Bombardeio russo na Ucrânia preocupa brasileiros que atuam em Kharkiv

Três jogadores de futebol brasileiros que atuam pelo Metalist 1925, clube que disputa o Campeonato da Ucrânia, divulgaram nesta quinta-feira (25) um vídeo em

Bombardeio russo na Ucrânia preocupa brasileiros que atuam em Kharkiv
Bombardeio russo na Ucrânia preocupa brasileiros que atuam em Kharkiv

Redação Publicado em 24/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h26


Fabinho, Derek e Maryson, do Metalist, pedem ajuda para sair do país

Três jogadores de futebol brasileiros que atuam pelo Metalist 1925, clube que disputa o Campeonato da Ucrânia, divulgaram nesta quinta-feira (25) um vídeo em que pedem ajuda para deixar o país europeu. A cidade onde moram, Kharkiv, a 455 quilômetros da capital Kiev, registrou explosões horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar o início de uma operação militar em território ucraniano.Bombardeio russo na Ucrânia preocupa brasileiros que atuam em KharkivBombardeio russo na Ucrânia preocupa brasileiros que atuam em Kharkiv

“Estou passando aqui para pedir ajuda, que vocês possam compartilhar esse vídeo e ele chegue às autoridades, para que possamos sair daqui o mais depressa possível e em segurança”, disse o atacante Derek, de 24 anos, ex-Madureira-RJ, revelado nas categorias de base do Fluminense e que atua na Ucrânia desde a temporada 2019/2020.

“Estamos vivendo um momento crítico aqui no país, como todos sabem. Só queremos sair em segurança, até porque nossa família está preocupada com a gente e não temos notícia de nada”, afirmou o meia Fabinho, de 25 anos, que chegou à liga da Ucrânia pela primeira vez em 2018 e voltou no ano passado, após duas temporadas na Letônia.

“Estou pedindo um apelo a vocês, para que o vídeo chegue às autoridades do Brasil e a gente possa sair em segurança o mais rápido possível, para estarmos perto das pessoas que amamos”, completou o atacante Marylson, de 24 anos, contratado pelo Metalist em 2021, após defender o Figueirense.

O Campeonato Ucraniano foi interrompido nesta quinta-feira (24). Segundo comunicado da liga, a suspensão se deve “à imposição da lei marcial” no país. O torneio foi paralisado na 18ª rodada e tem como líder o Shakhtar Donetsk, onde atuam brasileiros que também se manifestaram solicitando apoio para deixar a Ucrânia, como o atacante Júnior Moraes (ex-Santos, naturalizado ucraniano) e o zagueiro Marlon (ex-Fluminense).

Segundo a Embaixada do Brasil em Kiev, cerca de 500 brasileiros moram na Ucrânia. Em nota divulgada nesta quinta, a instituição afirmou que tem renovado o cadastramento dos cidadão e os orientado por meio do site, da página de Facebook e em grupo do aplicativo de mensagens Telegram.

“Solicita-se aos cidadãos brasileiros em território ucraniano, em particular aos que se encontrem no leste do país e outras regiões em condições de conflito, que mantenham contato diário com a Embaixada. Caso necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam”, diz o comunicado.

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EBC

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