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Bombardeio dificulta tentativas de retirar civis de cidade ucraniana

O bombardeio russo contra Mariupol impediu, nesta quinta-feira (10), que um comboio humanitário chegasse à cidade ucraniana sitiada, reduzindo as esperanças

Bombardeio dificulta tentativas de retirar civis de cidade ucraniana
Bombardeio dificulta tentativas de retirar civis de cidade ucraniana

Redação Publicado em 10/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 17h28


Ataque russo impede chega de comboio humanitário a Mariupol

O bombardeio russo contra Mariupol impediu, nesta quinta-feira (10), que um comboio humanitário chegasse à cidade ucraniana sitiada, reduzindo as esperanças de retirar civis da localidade, disseram autoridades locais.Bombardeio dificulta tentativas de retirar civis de cidade ucranianaBombardeio dificulta tentativas de retirar civis de cidade ucraniana

Moradores da cidade portuária no Mar Negro tentam, há mais de uma semana, proteger-se dos ataques e estão sem energia elétrica ou água. Vivem em Mariupol mais de 400 mil pessoas, e as tentativas de acertar um cessar-fogo local e uma passagem segura para fora da cidade falharam várias vezes. E parece que outro “corredor humanitário” também não deu certo nesta quinta-feira, um dia depois de um bombardeio contra um hospital na cidade que, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, matou dois adultos e uma criança.

“As bombas estão atingindo casas”, disse a Câmara Municipal de Mariupol, em mensagem online publicada no momento em que diplomatas ucranianos e russos negociavam na Turquia. Segundo a Câmara Municipal, uma universidade e um teatro também foram atingidos, mas o número de mortos não foi informado.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, nega estar mirando civis.

Pedro Andrushenko, assessor do prefeito de Mariupol, disse à Reuters que aviões russos estão tentando atingir rotas usadas por comboios que transportam auxílios humanitários para entrar na cidade, e pelas quais os ônibus estão sendo preparados para retirar pessoas da região.

“Tentamos, e tentamos, e tentamos, mas não tenho certeza se será possível hoje – ou nos outros dias”, disse Andrushenko, por telefone.

“Os ataques aéreos começaram de manhã. Ataque aéreo atrás de ataque aéreo. Todo o centro histórico está sendo bombardeado”, acrescentou o assessor do prefeito de Mariupol. Andrushenko disse que o bombardeio continuou “sem intervalos, sem pausas”, atingindo casas e prédios em rotas de retirada de pessoas. “Eles querem apagar nossa cidade, apagar nosso povo. Eles querem interromper qualquer retirada”, afirmou.

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Agencia Brasil

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