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Bolsonaro sanciona lei que permite Brasil adquirir vacinas do consórcio Covax Facility

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que autoriza o Executivo federal a aderir ao consórcio Covax Facility, coalizão de mais de 150 países

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Redação Publicado em 02/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h17


Mas há alguns vetos. De um total de 42 milhões, o Brasil deve receber 10,6 milhões de doses de imunizantes no primeiro semestre. O lote vai custar R$ 2,5 bilhões.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que autoriza o Executivo federal a aderir ao consórcio Covax Facility, coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19. A iniciativa é liderada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A sanção foi publicada na madrugada desta terça-feira (2) do “Diário Oficial da União (DOU).

O Brasil deve receber 10,6 milhões de doses de vacinas pela Covax no primeiro semestre. Mas o acordo do país com a OMS prevê o recebimento de um total de 42 milhões de doses e vai custar R$ 2,5 bilhões.

Diz a Lei Nº 14.121, de 1º de março:autoriza o Poder Executivo federal a aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility) e estabelece diretrizes para a imunização da população. O artigo 2º informa que o governo poderá adquirir vacinas “seguras e eficazes”.

Bolsonaro vetou os artigos 3°, 4°, 5°, 6° e 7°. Ele informou que parte dos artigos são inconstitucionais, não apontam estimativas de impacto orçamento e financeiro, podem gerar insegurança jurídica e violar o princípio constitucional da separação dos poderes ao retirar a competência privativa do presidente. Bolsonaro também vetou o prazo de cinco dias para Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial das vacinas.

Por G1

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