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Bolsonaro reconduz Carlos Marun para o conselho da hidrelétrica de Itaipu

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, como conselheiro da hidrelétrica de Itaipu e reconduziu para o cargo o

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Redação Publicado em 16/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 17h18


Nomeação faz parte das negociações do governo com o centrão em busca de apoio no Congresso

O presidente Jair Bolsonaro nomeou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, como conselheiro da hidrelétrica de Itaipu e reconduziu para o cargo o ex-ministro do governo Temer Carlos Marun (MDB-RS) e o ex-deputado e delatado da Odebrecht José Carlos Aleluia (DEM-BA).

As nomeações foram publicadas em edição extra da sexta-feira do “Diário Oficial da União” e assinadas por Bolsonaro e o próprio ministro de Minas e Energia.

Além de Marun e Aleluia, também foram reconduzidos aos cargos de conselheiros Célio Faria Júnior e Wilson Pinto Ferreira Junior. As nomeações valem até maio de 2024.

Marun foi nomeado para o conselho da hidrelétrica em um dos últimos atos de Michel Temer como presidente. Deputado federal pelo MDB, Carlos Marun tornou-se ministro de Michel Temer em dezembro de 2017, ficando responsável pela articulação política do Planalto com o Congresso. Um dos principais defensores do governo, Marun virou uma espécie de porta-voz de Temer, por estar sempre de prontidão para pronunciar e defender o governo e o presidente.

As reconduções e as novas nomeações fazem parte da tentativa de reaproximação do governo com o centrão. Bolsonaro tem articulado uma aproximação com os partidos do chamado centrão, um bloco informal na Câmara dos Deputados que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita.

O grupo é menos conhecido por suas bandeiras partidárias e mais pela característica de se aliar a governos diferentes, independentemente da ideologia. A negociação envolve siglas como PP, PL, PSD, Podemos, Republicanos, MDB e Patriota e busca formar uma base de apoio ao governo no Legislativo.

Esta semana, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que as negociações para a formação dessa aliança envolvem a distribuição de cargos e emendas e são conduzidas pelo próprio Bolsonaro e pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República.

IG
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