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Bolsonaro ignora mortes e diz ao G-20 que estava certo sobre a pandemia

Em primeiro encontro virtual da história, a cúpula do G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, acontece neste fim de semana, com participação do

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Redação Publicado em 21/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h08


Cúpula ocorre neste fim de semana, e presidente enviou seu comunicado aos líderes mundiais: “desafios sem precedentes na história recente”

Em primeiro encontro virtual da história, a cúpula do G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, acontece neste fim de semana, com participação do presidente Jair Bolsonaro, que enviou mensagem gravada aos líderes mundiais.

No recado, exbido na manhã deste sábado (21), Bolsonaro diz que o “tempo provou” que ele acertou na forma de comandar o país no que diz respeito à pandemia do novo coronavírus. O presidente ignora, porém, o fato de o Brasil ser o segundo do mundo em mortes confirmadas pela Covid-19. Até a véspera da difusão dessa fala, o país tinha 168.613 óbitos e mais de 6 milhões de casos.

“Neste ano, enfrentamos desafios sem precedentes na história recente. A cooperação no âmbito do G-20 é essencial para superarmos a pandemia da Covid-19 e retomarmos o caminho da recuperação econômica e social”, afirmou Bolsonaro.

“Desde o início ressaltamos que era preciso cuidar da saúde e da economia simultaneamente. O tempo vem provando que estávamos certos. Devemos manter o firme compromisso para trabalhar pelo crescimento econômico e a liberdade de nossos povos e a prosperidade do mundo”, completou o presidente.

Ainda neste sábado, Bolsonaro fará um novo pronunciamento ao G-20 , desta vez um discurso oficial, mas o evento não será aberto à imprensa.

O evento, muito marcado pelo clima , ainda não teve participação do presidente brasileiro nesse sentido. Em sua fala gravada, Bolsonaro ignorou a questão.

Boris Johnson , primeiro-ministro britânico, por exemplo, falou em “revolução industrial verde” na economia global e defendeu que o mundo precisa de um “futuro mais verde”, o que só será possível com ações “mais ambiciosas” dos governos, segundo ele.

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IG

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