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Bolsonaro e Haddad atacam um ao outro pelas redes sociais na largada para o 2º turno

Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) usaram as redes sociais para atacar direta ou indiretamente um ao outro no início da campanha para o 2º turno.

Bolsonaro e Haddad atacam um ao outro pelas redes sociais na largada para o 2º turno
Bolsonaro e Haddad atacam um ao outro pelas redes sociais na largada para o 2º turno

Redação Publicado em 10/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h09


3 de 11 postagens no Facebook do candidato do PSL mencionam direta ou indiretamente o adversário. No caso do petista, foram 4 de 25. Postura se repete no Twitter.

Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) usaram as redes sociais para atacar direta ou indiretamente um ao outro no início da campanha para o 2º turno.

Em publicações destas segunda (8) e terça (9), os candidatos trocaram acusações diretas, principalmente relacionadas à propagação de conteúdo falso na internet.

De segunda até as 18h desta terça, Bolsonaro fez 20 postagens no Twitter. Dessas, 5 foram ataques diretos a Haddad e outras 3 miraram propostas, apoiadores ou o PT. No Facebook, em 11 postagens, foram 5 ataques – 3 diretos ao petista.

O candidato do PSL acusa o adversário de espalhar “fake news” sobre seu projeto de governo, dizendo que o petista está “inventando” que ele prevê aumento do imposto de renda para os mais pobres.

Nas publicações, Bolsonaro também diz que o PT “ameaça a democracia” e insinua que, se eleito, o partido vai comandar o país “de dentro da cadeia”.

Já Haddad fez ataques diretos a Bolsonaro em 11 de 61 postagens no Twitter – outras 4tiveram como alvo apoiadores, propostas ou o partido do adversário. No Facebook, foram 4 ataques em 25 posts.

Em um deles, Haddad ter tentado uma “aproximação” com a candidatura do adversário para “estabelecer um protocolo ético” contra as notícias falsas. Afirma ainda que Bolsonaro recusou o acordo porque “se beneficia com essas mentiras”.

O petista também acusa o rival de representar o “radicalismo” e diz que seu plano de governo “corta direitos” da população.

Os candidatos do PSL e do PT tiveram 46,03% e 29,28% dos votos válidos no primeiro turno, respectivamente. Eles decidirão no segundo turno, em 28 de outubro, quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos.

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