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Bolsonaro e futuros ministros dedicam o dia a reuniões no gabinete de transição

O presidente eleito Jair Bolsonaro deixou na manhã desta quinta-feira (8) o apartamento onde está hospedado em Brasília para participar de reuniões no

Bolsonaro e futuros ministros dedicam o dia a reuniões no gabinete de transição
Bolsonaro e futuros ministros dedicam o dia a reuniões no gabinete de transição

Redação Publicado em 08/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h36


Presidente eleito tem previsão de encontro com a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Sérgio Moro (Justiça) deve se reunir à tarde com o atual ministro, Torquato Jardim.

O presidente eleito Jair Bolsonaro deixou na manhã desta quinta-feira (8) o apartamento onde está hospedado em Brasília para participar de reuniões no gabinete de transição de governo, instalado no Centro Cultural do Banco do Banco do Brasil (CCBB).

Bolsonaro chegou ao CCBB às 10h55. Ele tem previsão de se encontrar durante o dia com a futura ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), indicada para o posto pela bancada ruralista da Câmara.

Líder da bancada, Tereza Cristina teve o nome confirmado nesta quarta no time ministerial. Foi a primeira mulher escolhida por Bolsonaro para comandar um ministério.

Outros ministros do governo de Bolsonaro e técnicos que integram a equipe de transição já iniciaram as reuniões na manhã desta quinta-feira.

Ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni foi o primeiro integrante da equipe de Bolsonaro a chegar ao gabinete de transição.

O juiz federal Sérgio Moro, que chefiará a pasta da Justiça e Segurança Pública, e o economista Paulo Guedes, que comandará o superministério da Economia, chegaram em seguida.

A agenda de Guedes prevê reuniões nesta quinta sobre privatizações e ajuste fiscal. Moro tem um encontro à tarde com o atual ministro da Justiça, Torquato Jardim.

Futuros ministros e assessores durante reunião geral do gabinete de transição de governo nesta quinta-feira (8) — Foto: Divulgação/Rafael Carvalho/equipe de transição

Futuros ministros e assessores durante reunião geral do gabinete de transição de governo nesta quinta-feira (8) — Foto: Divulgação/Rafael Carvalho/equipe de transição

Infraestrutura

Coordenador do grupo temático sobre infraestrutura na equipe de transição, o general Oswaldo Ferreira afirmou nesta quinta-feira que o governo de Bolsonaro manterá o Ministério de Minas e Energia separado da pasta que responderá pela infraestrutura – atualmente há o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

“Isso já está, vamos dizer assim, acertado, que a parte de Minas e Energia vai ficar em um ministério separado”, afirmou a jornalistas.

Cotado para ser ministro de Bolsonaro, Ferreira foi questionado se pode ser um “superministro” na área de infraestrutura.

“Pode até ser. O que seria um superministro? Se você tem hoje um Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, colocar coisa a mais para ele já é um super né?”

O general ainda informou que nesta quinta sua equipe começará a fazer contatos com órgãos da administração do presidente Michel Temer.

O primeiro será com os responsáveis pelo Programa de Parceria de Investimentos (PPI), que cuida das privatizações do governo federal.

A gestão de Bolsonaro ainda não definiu se o PPI continuará vinculado à Secretaria-Geral da Presidência ou se passará para outra pasta.

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes (esq.), cumprimenta o colega Oswaldo Ferreira, possível ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro — Foto: Guilherme Mazui

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes (esq.), cumprimenta o colega Oswaldo Ferreira, possível ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro — Foto: Guilherme Mazui

Banco Central

A equipe de Jair Bolsonaro analisa com nomes para a presidência do Banco do Central caso Ilan Goldfajn não aceite permanecer no cargo, conforme fonte da campanha do presidente eleito.

Segundo essa fonte, os nomes estudados para uma eventual sucessão de Ilan são Carlos Viana, Beny Parnes, Roberto Campos Neto, Mario Mesquita e Afonso Bevilaqua.

A equipe de Bolsonaro gostaria que Ilan continuasse à frente do BC. O futuro governo apoia a ideia de autonomia do Banco Central, defendida pelo atual presidente do BC, que articula a aprovação no Congresso Nacional da autonomia da instituição.

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