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Bolsonaro diz que obras continuarão paradas se ministérios forem trocados por apoio político

Bolsonaro está em casa, no Rio de Janeiro, onde continua se recuperando de uma facada no abdômen. O candidato sofreu o atentado durante ato de campanha em

Bolsonaro diz que obras continuarão paradas se ministérios forem trocados por apoio político
Bolsonaro diz que obras continuarão paradas se ministérios forem trocados por apoio político

Redação Publicado em 01/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h22


Candidato do PSL à Presidência disse em rede social que cargos ocupados sem critério técnico são a ‘raiz do problema’. Antes, criticou adversários que, segundo ele, dizem mentiras a seu respeito.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (1º) no Twitter que obras continuarão paradas em todo país “se ministérios e cargos continuarem sendo distribuídos a partidos políticos”.

Bolsonaro está em casa, no Rio de Janeiro, onde continua se recuperando de uma facada no abdômen. O candidato sofreu o atentado durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no início de setembro e recebeu alta hospitalar neste sábado (29) após 23 dias de internação.

“Milhares de obras paradas em todo país atualmente. Assim permanecerá se ministérios e cargos continuarem sendo distribuídos a partidos políticos em troca de apoio ao invés de ocupados por critérios técnicos. Essa é a raiz do problema e nós temos a liberdade necessária para mudar!”, publicou Bolsonaro.

Debate

Também no Twitter, Bolsonaro criticou, sem citar nomes, os concorrentes na corrida presidencial pela forma como se comportaram no debate da Rede Record, realizado neste domingo (30). Segundo a campanha do candidato do PSL, ele não participou do debate por recomendações médicas.

Ao criticar os adversários, Bolsonaro disse que eles o trataram com “cordialidade” nos debates em que ele participou.

“Na minha ausência, forçada por orientação médica pois tomei uma facada de um militante de esquerda, não param de falar meu nome e mentiras a meu respeito. Covardia ou cinismo?”, questionou o candidato.

Jair Bolsonaro (PSL) não teve atividades públicas nesta segunda (1º)

Jair Bolsonaro (PSL) não teve atividades públicas nesta segunda (1º)

Sistema eleitoral

Após questionar o resultado das urnas em entrevista à repórter Graziela Azevedo, da TV Globo, Bolsonaro disse ao jornal “O Globo” neste domingo que não tem “nada para fazer” em caso de derrota nas eleições.

“O que eu sinto nas ruas, o que eu vejo em manifestações, haverá uma grande amanhã na Paulista. É um sinal claro que o povo está do nosso lado e da forma como isso é demonstrado, não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na possível fraude a eleição do outro lado”, disse Bolsonaro à TV Globo.

No domingo, ele afirmou ao “O Globo”: “O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória.”

Protestos

Manifestantes pelo país foram às ruas em atos contra e a favor de Bolsonaro neste sábado (29). O movimento, chamado de #EleNão, foi convocado pelas redes sociais, com o apoio de artistas, durante o mês de setembro. Ao todo, foram 114 cidades com atos contrários.

Em resposta ao movimento, apoiadores de Bolsonaro também se reuniram em atos pelo Brasil para demonstrar apoio ao presidenciável. 40 cidades em 16 estados tiveram atos a favor de Bolsonaro.

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