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Bolsonaro deve disputar reeleição com outro vice, mas Mourão segue na política

Uma reportagem ouviu de três aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em caráter de sigilo da fonte, que o chefe do executivo já se organiza para

Bolsonaro deve disputar reeleição com outro vice, mas Mourão segue na política
Bolsonaro deve disputar reeleição com outro vice, mas Mourão segue na política

Redação Publicado em 19/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h24


Militares desejam alocar o vice-presidente Hamilton Mourão na disputa por uma vaga no senado ou pelo governo do Rio Grande do Sul, enquanto Bolsonaro se alia com nome do centrão ou integrantes do governo com boa receptibilidade

Uma reportagem ouviu de três aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em caráter de sigilo da fonte, que o chefe do executivo já se organiza para disputar a reeleição em 2022 sem o seu vice atual, general Hamilton Mourão (PRTB).

Segundo informações divulgadas pela reportagem, Bolsonaro disse não conseguir estabelecer uma relação de completa confiança com o companheiro de chapa e por isso deve recorrer a um nome evangélico do centrão , ou do próprio governo, para arregimentar o apoio que não teria ao lado de Mourão.

Bolsonaro teria reservas ao vice-presidente, por conta das suas aparições diárias na imprensa, não raramente amenizando ou desmentindo o que foi dito pelo presidente, além de uma leitura clara de políticos do Congresso de que Mourão é mais hábil do que o atual chefe para governar o país.

Em 2018, Mourão foi escolhido como segunda opção para formar a chapa bolsonarista, já que a atual deputada estadual Janaína Pascoal (PSL-SP) decidiu não concorrer à Presidência ao lado de Bolsonaro.

A escolha por Mourão foi uma forma de conseguir um aliado a tempo das eleições, além de garantir o apoio das forças armada s, que avaliaram que o fato do vice-presidente não ter uma carreira política tornaria um processo de impeachment mais remoto.

A saída encontrada pelos militares foi a de alocar Mourão na disputa pelo senado ou pelo governo do estado do Rio Grande do Sul , em 2022. Dessa forma, o vice-presidente receberia algo em troca da saída do governo e ainda poderia servir de palanque político para Bolsonaro no estado.

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iG

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