O ministro da Presidência da Bolívia, Jerjes Justiniano, afirmou hoje (18) que o governo de Jeanine Áñez, presidente autoproclamada do país, avalia a
Redação Publicado em 18/11/2019, às 00h00 - Atualizado às 21h00
O ministro da Presidência da Bolívia, Jerjes Justiniano, afirmou hoje (18) que o governo de Jeanine Áñez, presidente autoproclamada do país, avalia a convocação de novas eleições por decreto, caso não haja acordo no Congresso com os representantes do partido de Evo Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS).
“Se percebermos que há dificuldades para convocar as eleições, uma das sugestões que o Ministério da Presidência fará é que convoquemos eleições imediatamente por meio de algum outro instrumento legal”, afirmou Justiniano.
A convocação de eleições por decreto já ocorreu antes na Bolívia, no mandato do presidente provisório Eduardo Rodríguez Veltzé (2005-2006), e serve como jurisprudência para o atual governo. Apesar de governo e oposição afirmarem que querem paz e diálogo, ainda não se sabe como o Congresso se posicionará nos próximos dias.
O MAS tem maioria no Senado e na Câmara e pode barrar votações importantes como a convocação de novas eleições. As eleições gerais do dia 20 de outubro foram anuladas devido a irregularidades detectadas auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA).
No último dia 10, pressionado pelas Forças Armadas, Evo Morales renunciou ao cargo de presidente e se asilou no México. Inicialmente, a posse do novo presidente estava prevista para o dia 20 de janeiro de 2020. O atual governo, que é temporário, tem pela frente o desafio de convocar novas eleições, com transparência, e o quanto antes.
A chanceler boliviana, Karen Longaric, disse hoje que as próximas eleições serão as mais transparentes da história do país e ressaltou o apoio que a Bolívia tem recebido de organismos internacionais.
“Estamos todos muito entusiasmados por realizar as eleições mais transparentes da história da Bolívia e recuperar a credibilidade do povo. É a única maneira de consolidar instituições democráticas no país”, disse.
“O Ministério das Relações Exteriores entrou em contato com diferentes organizações internacionais que podem participar desse processo de diálogo sobre a paz. Estamos falando das Nações Unidas, da União Europeia e da OEA, que nos fornecerá assistência técnica”, afirmou Longaric.
Por: Agencia Brasil
Leia também
Brasil volta ao mapa dos investimentos internacionais: país sobe no ranking da Kearney
Investimento para programa de incentivo no setor de eventos é de R$ 15 bi
Bombeiros continuam procurar pescadores desaparecidos há 6 dias
Bruna Marquezine é flagrada em cima de João Guilherme e fãs vão a loucura
Participantes do "Enem dos concursos" já podem acessar o cartão de confirmação; veja como consultar
Cidade proíbe venda de sorvetes após meia noite; entenda o motivo
Marina Sena engata romance com influenciador famoso; veja quem
“Friends” voltará a ser exibida na TV; descubra onde e quando assistir
Mulher viraliza ao revelar descoberta inacreditável sobre psicóloga e ex-marido
Mega-Sena: prêmio acumula e vai a R$ 6 milhões; veja como apostar