O esquema especial de segurança para megablocos de Carnaval , implementado no último fim de semana, foi colocado em prática na manhã desde sábado (15),
Redação Publicado em 15/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 20h54
O esquema especial de segurança para megablocos de Carnaval , implementado no último fim de semana, foi colocado em prática na manhã desde sábado (15), durante o bloco Chora me liga , no Centro do Rio de Janeiro . A festa reuniu 110 mil pessoas, segundo a RioTur, e houve registros de foliões detidos e ambulantes barrados nos pontos de revista. Entre os pedestres, a medida dividiu opiniões.
Assim como no último fim de semana, a Avenida Presidente Antônio Carlos foi isolada para o desfile do megabloco, com 24 pontos de acesso, todos com revista. Em alguns deles, a polícia flagrou foliões portando entorpecentes. Os detidos foram levados para a 5ª DP (Lapa), para onde também foi enviado o material apreendido. Até a publicação desta reportagem, a polícia ainda não havia informado o total de pessoas encaminhadas à delegacia.
No bloqueio montado no cruzamento da Rua Debret com a Avenida Almirante Barroso, foram apreendidas garrafas, facas de cozinha, canivetes e estiletes. Segundo a PM, muitos objetos eram material de trabalho de ambulantes, como facas, estiletes e canivetes, usados para abrir embalagens e engradados, por exemplo. Nesses casos, eles poderiam ser resgatados depois do bloco.
Já os ambulantes que não obedeciam às normas da Prefeitura eram proibidos de entrar na área do Chora me liga. O vigia portuário Marco Antonio Serafim, de 48 anos, foi um dos barrados, mesmo com a autorização para vender bebidas em dia. O motivo foi o carrinho fora de padrão.
“Eu adaptei meu carrinho pra ele ficar deitado. Se não entrar, vou para outro bloco”, disse ele, que trabalha como ambulante na folia há quase 30 anos.
Mas não foram só os foliões que passaram pela revista da PM. Pedestres que carregavam bolsas e mochilas também foram obrigados a se submeter às inspeções. Nos bloqueios próximos à Praça XV, área de passagem obrigatória para quem vinha das barcas, a quantidade de pessoas revistadas que não estava a caminho do bloco era grande.
O petroleiro João Caetano, de 60 anos, foi um deles. Morador de São Cristóvão, ele voltava de Niterói, quando se deparou com um dos bloqueios.
“É o papel dos policiais”, defendeu, logo após ter a mochila examinada.
O mesmo aconteceu com o educador físico Leonardo Pessanha, de 39 anos, e a designer de interiores Renata Silva, de 37, que também passaram pela revista na Praça XV. Moradores de Niterói, eles tiveram o carrinho do filho, Davi, de 2 anos, inspecionado pela PM. A iniciativa, no entanto, agradou.
“Seria bom se fosse assim sempre. Passa sensação de segurança”, disse Pessanha, que só foi ao Centro do Rio consertar um celular.
Mas também houve quem duvidasse da efetividade da ação da polícia nos pontos de revista. Para a técnica em mecânica Priscilla Botelho, de 29 anos, ação não é suficiente.
“Sinceramente, achei inútil. Para encontrar armas branca e de fogo, pode funcionar bem. Mas para drogas, não. Infelizmente, não tem como ser tão efetivo”, opinou.
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