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Bebê nasce no sofá de casa com ajuda de policiais em Coroados

Em entrevista ao G1 na manhã desta terça-feira, o policial militar Vanderlei Nunes de Matos, que atendeu à ocorrência, relatou os procedimentos durante o

Bebê nasce no sofá de casa com ajuda de policiais em Coroados
Bebê nasce no sofá de casa com ajuda de policiais em Coroados

Redação Publicado em 14/12/2016, às 00h00 - Atualizado às 11h00


Policiais faziam patrulhamento quando pai do bebê pediu ajuda à PM.
Após parto, equipe levou mãe e filha para o hospital; elas passam bem.

Dois policiais militares fizeram o parto de um bebê prematuro de sete meses de gestação na madrugada desta terça-feira (13), em Coroados (SP). Segundo informações da polícia, a mãe, de 20 anos, sentiu contrações durante à noite após ir ao banheiro e não teve tempo de ir até o hospital. Então, o pai ligou para a Polícia Militar e pediu ajuda.

Em entrevista ao G1 na manhã desta terça-feira, o policial militar Vanderlei Nunes de Matos, que atendeu à ocorrência, relatou os procedimentos durante o parto. “Logo que a mãe entrou em trabalho de parto, o pai de 20 anos, tentou pedir ajuda aos vizinhos, mas ninguém acordou. Foi aí que ele ligou para o 190. Eu e meu companheiro de trabalho, o policial Paulo César de Lima, estávamos em patrulhamento próximo da área e nos deslocamos até o local. Quando chegamos à casa, a mãe já estava deitada no sofá fazendo o parto”, diz Matos.

Por conta do nascimento prematuro, a criança que foi batizada pelos pais de Alana teve complicações. Segundo o policial, os batimentos cardíacos da criança estavam fracos. “Assim que a criança nasceu, percebi que ela não apresentava os sinais vitais, era prematura, sete meses. O coração foi parando aos poucos e ela foi ficando roxa. Balancei a criança de leve pelo braço e o coração dela voltou a bater. Foi aí que percebi que ela estava engasgada e iniciei o procedimento de resgate para reanimá-la”, explica o policial.

Logo após o procedimento, mãe e filha foram levadas pela equipe da PM até o pronto-socorro de Birigui (SP), onde foram realizados os procedimentos médicos de emergência e o corte do cordão umbilical. Segundo o pronto-socorro, elas passam bem.

Para o policial militar Matos, mesmo com anos de experiência na profissão, a oportunidade de salvar a vida de uma criança reforça a certeza da escolha profissional. “Na nossa profissão a gente oscila muito com as emoções. Tem momentos em que você sorri e momentos que você chora. Da mesma forma que você vê alguém morrendo nos seus braços, você tem a oportunidade de salvar uma vida. Essa é a grande verdade de ser um policial militar”, afirma Matos.

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