Diário de São Paulo
Siga-nos

Bebê de duas semanas era vendido por R$ 2 mil com outra de 4 anos sendo entregue ‘como brinde’

Um anúncio suspeito sobre a venda de um bebê no site Craigslist está sendo investigado por agentes de Miami, nos Estados Unidos. O recém-nascido era vendido

Reprodução
Reprodução

Redação Publicado em 28/11/2019, às 00h00 - Atualizado às 11h25


Responsável pelo anúncio disse em site que trabalhava para o Departamento de Crianças e Famílias, mas não queria ser julgada por não querer as crianças

Um anúncio suspeito sobre a venda de um bebê no site Craigslist está sendo investigado por agentes de Miami, nos Estados Unidos. O recém-nascido era vendido por UR$ 500, o equivalente a R$ 2 mil aproximadamente. Uma criança de 4 anos de idade iria de brinde para quem realizasse a compra.

” Bebê é de duas semanas de idade. Ele dorme, não faz barulho a noite. Fórmula e roupas também serão inclusas. Além de uma irmãzinha de 4 anos, de graça”, dizia o anúncio. A veracidade da publicação está sendo checada pelos investigadores.

O anúncio foi publicado na internet no dia 22 de novembro e o Departamento de Polícia da Flórida deu início às investigações no mesmo dia.

Em outro trecho da publicação, a mãe disse que viva em um bairro tranquilo e influente. “Trabalho para o Departamento de Crianças e Famílias e não quero ser julgada por não querer essas crianças “, justificou.

“Fábrica de bebês”

Um grupo composto por 19 meninas era usado como ” fábrica de bebês ” em Lagos, na Nigéria . As jovens engravidavam para dar à luz, amamentar e depois ter de entregar os filhos para que as crianças fossem vendidas à força. O valor de até 5 mil reais era dado para cada recém-nascido.

Todas as meninas foram sequestradas e não participavam do esquema por vontade própria. As jovens eram mantidas em cativeiro e estupradas . A maior parte das vítimas era atraída por falsas promessas de emprego.

“Meu telefone e todo o meu dinheiro foram tirados de mim. Recebi um celular simples, um que não era Smartphone. Eu não podia sair de casa nem para procurar ajuda médica“, disse outra. As meninas e os bebês foram encaminhados para um abrigo. As “fábricas” estão concentradas nos países mais pobres da África, segundo a BBC.

Por iG

Compartilhe  

Tags

últimas notícias