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Barroso nega enviar suspeitas sobre dono da Rodrimar no inquérito dos portos para a primeira instância

O ministro Luís Roberto Barroso, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que investiga o presidente Michel Temer na edição de um decreto para o

Barroso nega enviar suspeitas sobre dono da Rodrimar no inquérito dos portos para a primeira instância
Barroso nega enviar suspeitas sobre dono da Rodrimar no inquérito dos portos para a primeira instância

Redação Publicado em 03/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h38


Pedido havia sido feito pelos advogados do dono da empresa. Inquérito investiga se o presidente Michel Temer editou decreto para favorecer irregularmente empresas do setor de portos.

O ministro Luís Roberto Barroso, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que investiga o presidente Michel Temer na edição de um decreto para o setor de portos, rejeitou pedido para enviar para a primeira instância as suspeitas sobre o dono da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco. O pedido era de defesa de Grecco.

No inquérito, Temer é suspeito de receber propina para beneficiar as empresas do setor portuário, entre elas a Rodrimar e o Grupo Libra.

Barroso atendeu parecer da Procuradoria Geral da República, que considerou que, para continuidade adequada da investigação, o caso deve continuar a correr todo junto no STF, mesmo contra os investigados sem foro privilegiado. A Procuradoria também foi contra o arquivamento.

A defesa da empresa do setor de portos pediu ao ministro Barroso que a investigação fosse encerrada em relação à Rodrimar porque a própria polícia, em relatório de análise, já apontou que não há indícios de que a empresa tenha sido beneficiada com o decreto.

Além disso, os advogados sustentaram que o caso não deveria permanecer no STF e ir para primeira instância porque “a empresa não está envolvida em nenhum fato ocorrido durante o mandato do atual Presidente da República”.

Os argumentos não foram aceitos pelo ministro. Nesta semana, Barroso autorizou a prorrogação do inquérito para que a PF conclua a investigação até o começo de setembro.

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