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Banco Mundial diz que está pronto para ajudar na recuperação do Líbano

O Banco Mundial anunciou, nessa quarta-feira (5), que está pronto para avaliar os prejuízos e necessidades do Líbano após a devastadora explosão ocorrida no

Banco Mundial diz que está pronto para ajudar na recuperação do Líbano
Banco Mundial diz que está pronto para ajudar na recuperação do Líbano

Redação Publicado em 06/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h11


Explosão devastadora ocorreu terça-feira no porto de Beirute

O Banco Mundial anunciou, nessa quarta-feira (5), que está pronto para avaliar os prejuízos e necessidades do Líbano após a devastadora explosão ocorrida no porto de Beirute, e disse que ajudará a mobilizar financiamento público e privado para reconstrução e recuperação.Banco Mundial diz que está pronto para ajudar na recuperação do LíbanoBanco Mundial diz que está pronto para ajudar na recuperação do Líbano

Em nota, a instituição disse que “também estará disposto a reprogramar recursos existentes e a explorar financiamento para apoiar a reconstrução das vidas e do sustento das pessoas impactadas pelo desastre”.

O banco  não indicou os recursos que poderiam ser direcionados para uma iniciativa de recuperação. Em junho, o credor multilateral de desenvolvimento anunciou que realocaria US$ 40 milhões de um programa de saúde existente, de US$ 120 milhões, para o Líbano, que ajudaria o país a combater a pandemia do novo coronavírus.

Pelo menos 135 pessoas morreram e 5 mil ficaram feridas na explosão no porto de Beirute, que também deixou até 250 mil pessoas desabrigadas, após ondas de choque destruírem fachadas de edifícios.

Também não ficou claro se o desastre irá alterar as difíceis negociações do Líbano com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Desde maio, o FMI e o Líbano tentam estabelecer um pacote amplo de resgate financeiro para estancar uma crise que tem sido vista como a maior ameaça à estabilidade do país desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990.

As conversas foram travadas após discordâncias em relação às perdas financeiras no sistema bancário libanês.

REUTERS

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