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Auxílio emergencial é caro, mas deve ser mantido com ‘outro perfil’, diz Secretário da Economia

O Secretário Especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, disse nesta quinta-feira (28) que o auxílio emergencial é um programa caro, mas que deve ser

Auxílio emergencial é caro, mas deve ser mantido com ‘outro perfil’, diz Secretário da Economia
Auxílio emergencial é caro, mas deve ser mantido com ‘outro perfil’, diz Secretário da Economia

Redação Publicado em 28/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h54


Deputados articulam prorrogar o auxílio de R$ 600 e o governo defende reduzir o valor.

O Secretário Especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, disse nesta quinta-feira (28) que o auxílio emergencial é um programa caro, mas que deve ser prorrogado com “outro perfil”. O benefício de R$ 600 começou a ser pago pelo governo em meio à pandemia do novo coronavirus.

Segundo o secretário, os três meses de repasses já previstos na lei custarão, em média, R$ 51,5 bilhões por mês. O total estimado é de aproximadamente R$ 152 bilhões, de acordo com Waldery.

A terceira e última parte da ajuda deve ser paga em junho e, por isso, conversas sobre a prorrogação do benefício já circulam no governo. Líderes partidários na Câmara dos Deputados articulam a votação de uma proposta para ampliar o prazo e manter o valor do auxílio emergencial de R$ 600.

O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, já disse ser a favor de reduzir este valor. Ele afirmou na sexta-feira (22) que haverá a quarta e “talvez” a quinta parcelas do auxílio emergencial, “mas não de R$ 600”.

Embora não tenha citado valores, Waldery disse que o programa é caro e, se prorrogado, terá um outro formato.

Waldery argumentou ainda que, o custo do programa é muito alto e que não cabe “uma extensão muito prolongada” nas contas públicas. De acordo com o secretário, o Bolsa Família será usado como referência na criação de um auxílio mais efetivo.

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