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Aumento de de internações por Covid gera pressão no sistema de saúde e cidades da Grande SP pedem leitos

As cidades da Grande São Paulo registraram alta de 275% no número de pacientes internados com Covid-19 no último mês em enfermaria, e crescimento de 199% nas

Aumento de de internações por Covid gera pressão no sistema de saúde e cidades da Grande SP pedem leitos
Aumento de de internações por Covid gera pressão no sistema de saúde e cidades da Grande SP pedem leitos

Redação Publicado em 26/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h31


As cidades da Grande São Paulo registraram alta de 275% no número de pacientes internados com Covid-19 no último mês em enfermaria, e crescimento de 199% nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI), segundo dados do SP2, gerando pressão sobre os sistemas de saúde das cidades da região metropolitana.

Quatro cidades não possuem leitos próprios para atender pacientes: Ferraz de Vasconelos, Cotia, Rio Grande da Serra e Biritiba-Mirim, que só tem leito para estabilização e transferem os pacientes mais graves.

Média móvel de internados com Covid-19 na Grande São Paulo — Foto: Reprodução

Média móvel de internados com Covid-19 na Grande São Paulo — Foto: Reprodução

Outras três cidades relataram estar com dificuldades para conseguir transferências de pacientes via central de regulação do estado, o sistema Cross: Itapecerica da Serra, Mauá e Diadema. Itapecerica, por exemplo, tem transferido pacientes para o hospital da Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, que fica a 44 km de distância.

Em Diadema, imagens mostram o hospital municipal lotado, com pacientes em macas nos corredores – a cidade bateu 100% de ocupação dos leitos de enfermaria para Covid na segunda-feira e 80% dos leitos de UTI. Mas a cidade não possui fila de espera, pois esá remanejando pacientes para ampliar a assistência

Já em Santo André, a Prefeitura está adaptando uma unidade de atendimento pra síndromes gripais em um ginásio esportivo da cidade e também ampliou a estrutura de atendimento ambulatorial, ativando ainda 40 consultórios de campanha, exclusivos para pacientes com sintomas de gripe.

O prefeito da cidade, Paulo Senra, diz que os municípios estão ampliando a capacidade como podem, mas precisam de apoio dos governos federais e estaduais. Em 2021, diz ele, o estado pagava 180 leitos de UTI, e o convenio não foi renovado.

Outras cidades também pedem apoio do governo, como Guarulhos, que pede mais 10 leitos de UTI para o hospital geral e mais 20 leitos para o hospital Padre Bento, sob gestão estadual.

O vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), disse que pretende se reunir com os presidentes dos consórcios de saúde para retornar com os convênios no estado e para avaliar a ampliação de leitos.

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G1

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