Por Kleber Carilho
Redação Publicado em 27/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h41
Por Kleber Carilho
Começo este texto com um não e um sim. Não, Ciro Gomes não será presidente (pelo menos não em 2022). E sim, Ciro Gomes é um político muito interessante, como poucos da geração que está na faixa dos 60 anos. Acredito tanto nisso que até já votei nele.
Agora, explico também que escrevo este texto porque, todas as semanas, algumas pessoas aparecem nas minhas redes sociais dizendo que não falo dele.
Então, estou falando. Ciro Gomes não será eleito porque não conseguiu convencer ninguém com relevância política nacional a ser fiador do seu projeto. E, como todos sabemos, não há projeto que chegue ao Palácio do Planalto sozinho. Sempre tem que ter pelo menos uma parte do Centrão, o mercado financeiro e/ou, em tempos passados, a mais poderosa rede de televisão.
Neste momento, ele está argumentando, conversando com uma parte do eleitorado, mas sem levar muita gente junto. Continua se repetindo, até quando tenta mudar a forma de falar. As lives #CiroGames, por exemplo, pareciam interessantes no início, mas estão agora com o tom professoral de sempre.
Além disso, ele continua demonstrando chateação. Com o PT, com Lula, com Dilma, com FHC, com o PSDB. É muita chateação em cada entrevista, muito mais do que aparece sobre seus planos.
É claro que tem gente que gosta dele. Inclusive, como já disse, eu. E o Datena também. Mas, até aí, a gente não consegue elegê-lo. Datena fala com bolsonaristas, lulistas e alguns moristas, mas pouca gente que entende o que Ciro Gomes diz. E eu falo com vocês, que também não são tantos. Alguns que votariam nele (como votaram em 2018), mas que preferem evitar que Bolsonaro (a maioria) ou Lula (a menor parte) ganhem a eleição.
Parece ter pouca gente agora com capacidade e paciência para bancar o projeto cirista. Talvez seja pela complexidade das argumentações. Ou pela inconstância do personagem.
Então, é isso! Falei dele. No fundo, espero que eu esteja enganado, que ele seja bem apresentado pelo publicitário João Santana e isso resulte em uma candidatura competitiva.
Pensando bem, até que seria bacana tê-lo como presidente, não? Os humoristas também adorariam.
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