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Assassinato do ex-BBB Caubói continua sem solução após sete anos no interior de SP

O assassinato do ex-Big Brother André Luis Gusmão de Almeida, conhecido como Caubói no BBB 9, continua sem solução sete anos após o crime, cometido na chácara

Assassinato do ex-BBB Caubói continua sem solução após sete anos no interior de SP
Assassinato do ex-BBB Caubói continua sem solução após sete anos no interior de SP

Redação Publicado em 01/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h07


André Luis Gusmão de Almeida participou da nona edição do programa e morreu em 2011, com um tiro na nuca, na chácara onde morava com a família, em Alumínio. Caso foi relatado como ‘sem autoria’.

O assassinato do ex-Big Brother André Luis Gusmão de Almeida, conhecido como Caubói no BBB 9, continua sem solução sete anos após o crime, cometido na chácara onde ele morava com a família, em Alumínio (SP).

Na época, foi informado à Polícia Civil que a vítima ouviu latidos e saiu de casa para ver o que estava acontecendo, quando foi atingida por um tiro na nuca.

André foi levado para o pronto-socorro de Alumínio no dia 1º de junho de 2011, e chegou a ser transferido para o Hospital Regional de Sorocaba, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.

O ex-BBB tinha 37 anos, era casado e deixou três filhos. A viúva da vítima casou novamente, é chef de cozinha e teve outros dois filhos com o novo marido. A chácara onde o crime aconteceu continua sendo da família, mas não recebe visitas.

G1 esteve no endereço, que fica em uma rua de terra e sem saída na Zona Rural de Alumínio. Com uma corrente no portão da frente e uma porta parcialmente aberta, nenhuma pessoa foi localizada na residência.

“A gente não fica mais lá [na chácara]. Tenho uma nova vida e a própria família dele me ajudou a seguir em frente”, disse Luciana Gusmão de Almeida, viúva do ex-BBB, por telefone ao G1.

Chácara onde ex-BBB André Caoubói foi morto, em Alumínio, não recebe visitas (Foto: Carlos Dias/G1)

Chácara onde ex-BBB André Caoubói foi morto, em Alumínio, não recebe visitas (Foto: Carlos Dias/G1)

Entretanto, a investigação não chegou ao autor do crime e o caso foi relatado como “sem autoria”. “Fizemos o possível e o impossível. Reviramos a vida dele. Fomos todos atrás do caso mesmo”, afirma a delegada.

Apesar da hipótese de vingança, outras linhas de investigação não foram descartadas, como latrocínio, pois após o crime foram levados da chácara um notebook e uma TV LCD.

André ficou 12 dias na casa do Big Brother e foi eliminado com 71% dos votos. Na página do programa, o ex-BBB afirmava, ao entrar na casa, que queria ganhar fama para ter sucesso em sua carreira como cantor sertanejo.

Na época do crime, chácara foi periciada pela Polícia Civil (Foto: Rafael Soares/Marcelo Roque/G1)

Na época do crime, chácara foi periciada pela Polícia Civil (Foto: Rafael Soares/Marcelo Roque/G1)

O crime

A chácara onde o ex-BBB foi morto não tinha câmeras de segurança. A única testemunha do crime foi a viúva da vítima, que afirmou à polícia, na ocasião, não ter visto nenhum suspeito.

Conforme o relato no dia do crime, a mulher disse que os três cachorros da chácara começaram a latir por volta de 1h50, e Caubói desceu para verificar o que havia acontecido. Ele não possuía armas e era uma pessoa conhecida por ter praticado artes marciais.

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