Tudo pode acontecer na final entre Santos e Palmeiras, às 17h, no Maracanã, na final da Copa Libertadores. Os dois rivais chegam com força máxima para a
Redação Publicado em 30/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h05
Tudo pode acontecer na final entre Santos e Palmeiras, às 17h, no Maracanã, na final da Copa Libertadores. Os dois rivais chegam com força máxima para a decisão, e tanto Cuca como Abel Ferreira mantiveram segredo total sobre o time titular.
Seria um indicador de que vem surpresa por aí?
A julgar pela campanha, quem mais surpreende é o Palmeiras. Abel Ferreira não repetiu o time nos seis jogos da fase eliminatória, e dois esquemas táticos foram usados: o 4-1-4-1 e o 5-3-2. Já Cuca opta sempre pelo 4-3-3, com o inconfundível trio Kaio Jorge, Soteldo e Marinho.
A possibilidade de ir a campo com um esquema ou uma estratégia diferente nasce no estudo do rival. Cuca e Abel são reconhecidamente estrategistas, do tipo de treinador que estuda o adversário para saber de todos os detalhes. Qual é o ponto forte do ataque? E na defesa, onde estão as possíveis falhas? Confira abaixo um raio-x completo dos dois times que decidem a Libertadores.
Um time que tem Marinho e Soteldo certamente vai procurar muito a dupla. É o que acontece com o Santos. Os dois participaram de 8 dos últimos 10 gols do Santos – Soteldo tem três assistências e dois gols. O Santos gosta de atacar de uma forma mais rápida, com muitos contra-ataques e rápidas transições – quando o time rouba a bola no ataque e sai rápido para o gol.
É aí que entra a importância de Marinho e Soteldo. Eles potencializam esse momento da roubada de bola e do contra-ataque porque são rápidos e conduzem bem. O Palmeiras precisa ter cuidado para não dar esse espaço e evitar que Marinho conduza a bola até a área, entre o lateral e o zagueiro adversário. É quando ele desorganiza toda a defesa e abre espaço para a chegada de Pituca, Soteldo e Kaio Jorge.
Já o Palmeiras é um time que trabalha mais a bola e costuma ter mais posse nos jogos. Mas não é aquela posse de bola lenta. O forte da equipe de Abel Ferreira são os ataques diretos. Passes verticais e lançamentos procurando Rony, Luiz Adriano e Raphael Veiga. Muitos cruzamentos trocando o lado da jogada para desorganizar o adversário e abrir espaço para quem vem de trás.
O ataque direto do Palmeiras é o que fez Rony crescer de rendimento. Ele, Luiz Adriano, Veiga e Verón se posicionam sempre colados na linha de defesa. A bola nem passa do meio-campo e o ataque do Palmeiras faz o movimento de correr para frente e se antecipar. O time inteiro vai melhor quando joga assim, o que torna o Verdão especialista em quebrar retrancas como a do Delfín e Libertad.
Como nada é perfeito, os dois finalistas, que também são os maiores vencedores do Campeonato Brasileiro, têm alguns pontos fracos na defesa. Nos últimos vinte jogos, o Palmeiras levou 16 gols – 5 deles com o time reserva. Os gols vieram até que de forma democrática, mas chama a atenção o número de erros da defesa em cruzamentos.
Analisando esses gols, todos eles vieram do lado esquerdo. Um caminho para o Santos pode ser explorar Matías Viña, que muitas ou vezes deixa a bola sem pressão (marcação cerrada), ou corre demais e demora a voltar, possibilitando que o adversário cruze na área. Grêmio, River Plate e o próprio Santos fizeram gols assim.
Abel Ferreira chegou até a reposicionar Scarpa como lateral em alguns jogos, em especial no segundo tempo. Pouco provável que ele entre de titular, uma vez que o uruguaio é fundamental ao Palmeiras, mas o caminho para o Santos parece justamente ser o elo mais fraco do Palmeiras. É o setor onde Marinho joga.
Já o Santos sofreu mais gols – 26 nos últimos 20 jogos. A conta fica inflada pela goleada do Goiás e a vitória do Fortaleza com o time reserva. Chama a atenção que o Santos sofre nas bolas paradas: foram 6 gols de escanteio e 7 pênaltis contra. Curiosamente, no último encontro com o Palmeiras, o Santos sofreu um gol de pênalti e um de escanteio.
Outro ponto que o Palmeiras pode explorar são algumas falhas de posicionamento principalmente quando o time perde a bola ou precisa proteger a chamada segunda bola – o rebote, a famosa “bola vadia”. O Santos levou quatro gols dos últimos vinte tomados assim, quando desprotege a área.
É uma consequência do próprio estilo de Cuca, os chamados encaixes de marcação. O Santos é uma equipe que afasta bem o perigo, fecha muito bem os espaços no meio-campo. Mas quando o adversário consegue furar o bloqueio, há uma certa dificuldade em reajustar os encaixes.
Todos os pontos fortes e fracos juntos e colocados na balança só deixam o duelo ainda mais equilibrado. Trata-se de um dos maiores clássicos do Brasil, certamente o maior na década de 1960, quando a primeira Academia do Palmeiras e o Santos de Pelé duelaram por vários títulos.
Também há a rivalidade recente que começou em 2015, com o Santos vencendo o Paulista e depois perdendo a Copa do Brasil nos pênaltis. No ano seguinte, o Alvinegro Praiano eliminou o Palmeiras do paulistão, mas acabou vice-campeão no Brasileiro.
Clássico que é clássico reserva de tudo!
Alternativas e opções que você descobre às 17h, no Maracanã, pela grande final da Libertadores 2020.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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