Eles se seguraram nas entrevistas. Por mais que perguntas fossem repetidamente feitas sobre a rivalidade entre Brasil e Alemanha, as respostas dos jogadores
Redação Publicado em 23/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 10h48
Eles se seguraram nas entrevistas. Por mais que perguntas fossem repetidamente feitas sobre a rivalidade entre Brasil e Alemanha, as respostas dos jogadores da seleção sub-17 carregavam a política da boa vizinhança. Muito respeito e nenhum tipo de motivação especial. Esse era o discurso. Mas lá no fundo…
– Por causa do 7 a 1, né? O Brasil inteiro ainda está com essa mágoa, mesmo ganhando na Olimpíada. Mas agora, aos pouquinhos, vai começar a passar – disse o meia Alanzinho, jogador do Palmeiras.
– A gente botou na cabeça que a gente queria fazer a nossa história. E não levar em conta o que aconteceu com a seleção principal. Fizemos a nossa história e bem feita – destacou Paulinho, jogador do Vasco.
A seleção brasileira precisava de uma nova atuação empolgante no Mundial da Índia. Depois de vencer a Espanha na estreia, também por 2 a 1 e de virada, o time oscilou em alguns momentos na sequência da competição, apesar de ter 100% de aproveitamento. Contra a Alemanha, uma prova de força.
– É um resultado que nos fortalece cada vez mais para essa competição. Agora, é tirar lição desse jogo para poder chegar contra a Inglaterra e fazer um jogo excepcional e sair com mais uma vitória – afirmou Paulinho.
O atacante do Vasco foi decisivo mais uma vez. A bomba salvadora na vitória por 2 a 1 sobre os alemães consolida a importância do jogador para o grupo. Paulinho não é só um talento. A personalidade forte chama a atenção. Na comemoração do gol da vitória, apontou para o escudo da camisa, para as cinco estrelas. Naquela vibração, tinha muito mais do que alegria.
– Foi um desabafo, uma superação. Todo o grupo naquele momento precisava muito daquele gol.
A seleção brasileira enfrenta a Inglaterra pela semifinal do Mundial sub-17 na próxima quarta-feira. O jogo seria na cidade de Guwahati, mas o péssimo estado do gramado obrigou a mudança para Calcutá, mesma cidade da vitória sobre os alemães e também o palco da grande final. As duas equipes chegaram a viajar para Guwahati, mas após uma inspeção no campo, ficou decidido em conjunto com a Fifa que seria impossível jogar no local.
O duelo ocorre na próxima quarta-feira, às 9h30 (de Brasília) – a TV Globo e o SporTV transmitirão o jogo ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanhará em Tempo Real. Na outra semi, Espanha e Mali disputam vaga.
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