O que era para ser apenas o registro de uma "pérola" dita por uma criança de cinco anos acabou se tornando um aborrecimento para a mãe do pequeno Gabriel
Redação Publicado em 27/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h26
O que era para ser apenas o registro de uma “pérola” dita por uma criança de cinco anos acabou se tornando um aborrecimento para a mãe do pequeno Gabriel Lucca, de Bocaina (SP). O menino viralizou nas redes sociais após escrever um bilhete em nome da professora falando que não haveria aula no dia seguinte porque poderia ser feriado.
Apesar de muitas pessoas acharem a história engraçada e se admirarem com a inteligência do pequeno, outras problematizaram a situação e enviaram ofensas ao menino e à mãe dele. Geovana Santos, mãe do Gabriel, fez uma postagem no Facebook para desabafar após as críticas.
“Estou sempre postando as pérolas dele aqui na minha rede social, e essa do bilhete foi só mais uma. O fato dele querer faltar da aula não o transforma um marginal, vândalo, perigoso, terrorista. É só uma criança.”
A mãe contou à reportagem que antes de receber o bilhete do filho ele havia dito que gostaria de ficar assistindo desenho e não ir à aula. Mas ela explicou que ele poderia assistir em outro horário, depois de voltar da escola.
“Depois disso, ele não falou mais nada. Chegamos em casa e ele foi correndo para o quarto. Alguns minutos depois, veio correndo e me entregou a cartinha, dizendo que era da professora. Mas ele não conseguiu segurar o riso e acabou se entregando”, lembra Geovana.
A foto do bilhete foi enviada pela mãe para a professora Paula Renata Robardelli, a Tia Paulinha. As duas riram da situação e a imagem foi compartilhada na internet com autorização de Geovana. Em pouco tempo, viralizou nas redes sociais.
Geovana diz que, apesar de ser claramente uma brincadeira, a mentira de Gabriel foi repreendida e que, em nenhum momento, incentiva este tipo de comportamento. Ela reforça que o garoto tem o costume de escrever bilhetes e cartas para amigos e familiares.
“Todas as pessoas ao meu redor conhecem o meu estilo de educação com o Gabriel. Sou muito rígida, pego muito no pé, sou a famosa ‘mãe chata’. […] Eu sei que é errado uma criança mentir e tentar se passar por outra pessoa, e acreditem, ele foi repreendido por isso”, ressalta.
Sobre o garoto não querer ir à escola, a mãe afirmou que era apenas por ele gostar de ver desenhos e que não há nenhum problema na vida escolar do filho.
“Gabriel é uma criança super espoleta, ágil, brincalhona, extrovertida, falante e inteligente. Acima de tudo ele ama a escola, até porque tem apenas 5 anos e já lê e escreve de tudo”, diz.
Ao final do post, Geovana agradeceu a todas as pessoas que compreenderam a situação como apenas uma brincadeira de criança.
“Quem nunca disse a mãe que estava com dor de cabeça, barriga, perna, braço para poder ficar em casa vendo desenho, brincando? Tenho certeza que até adultos têm preguiça de ir para escola ou trabalho para ficar em casa vendo séries.”
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