A OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, não reagiu bem à operação realizada, nesta quarta-feira (09), pela força-tarefa da Lava Jato no Rio contra escritórios
Redação Publicado em 09/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h21
A OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, não reagiu bem à operação realizada, nesta quarta-feira (09), pela força-tarefa da Lava Jato no Rio contra escritórios de advocacia investigados por suposta operacionalização de desvios de recursos do Sistema S fluminense (Sesc-RJ, Senac-RJ e Fecomércio-RJ).
A entidade disse que a ação é uma ‘clara iniciativa de criminalização da advocacia brasileira’ e informou que tomará medidas administrativas e judiciais. Ao tempo que ansiamos por um Brasil limpo e de combate à corrupção, não apartaremos do devido processo legal, tampouco de seus valiosos instrumentos, dentre eles, as prerrogativas da advocacia”, diz um trecho de nota divulgada à imprensa.
Eles ainda alertam que o desrespeito à advocacia livre fere princípios da própria democracia. “As prerrogativas da advocacia e persecução penal são elementos jurídicos harmônicos e absolutamente conciliáveis. O processo de criminalização da advocacia, que desrespeita as prerrogativas, é ditatorial e atenta contra o Estado de Direito e à Democracia. Não há estado democrático sem uma advocacia livre”, afirma a entidade.
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, também se manifestou nas redes sociais. Em sua conta no Twitter, chamou o ex-presidente da Fecomércio do Rio, Otávio Diniz, que delatou o suposto esquema , de ‘criminoso’. “Quase todos os advogados importantes do meu estado participaram de uma organização criminosa? Criminoso é o delator, não os advogados! Pensam que vão nos intimidar. Não nos conhecem.”
Advogados renomados no meio político foram alvos da Operação E$quema S, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita, para investigar suposta estrutura irregular de pagamentos milionários a escritórios de advocacia e possíveis desvios das seções fluminenses do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e Federação do Comércio (Fecomércio RJ).
Os agentes cumpriram 51 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Lula, Ana Tereza Basilio, que representa judicialmente o governador afastado do Rio Wilson Witzel, e da procuradora de Justiça de São Paulo Luiza Nagib Eluf.
.
.
.
iG
Leia também
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
VÍDEO - Traficante se vinga de mulher infiel de forma aterrorizante
Vídeo flagra casal fazendo sexo dentro de carro em plena luz do dia
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
Desigualdade salarial: homens brancos ganham 27,9% a mais que a média no Brasil
Investimento para programa de incentivo no setor de eventos é de R$ 15 bi
Brasil volta ao mapa dos investimentos internacionais: país sobe no ranking da Kearney
Gracyanne foi surpreendida com mudança de Belo: "Não sei para onde ele foi”
Entenda como o acidente entre Porsche e Uber pode afetar o bolso dos brasileiros