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Após cirurgia na próstata, Temer retira sonda

equipe médica do Hospital Sírio-Libanês retirou uma sonda do presidente da República, Michel Temer, na manhã deste domingo (29), segundo último boletim médico

Após cirurgia na próstata, Temer retira sonda
Após cirurgia na próstata, Temer retira sonda

Redação Publicado em 29/10/2017, às 00h00 - Atualizado às 19h44


equipe médica do Hospital Sírio-Libanês retirou uma sonda do presidente da República, Michel Temer, na manhã deste domingo (29), segundo último boletim médico divulgado.

Ele deve ter alta no início da tarde de segunda-feira (30) e retornar ao trabalho em Brasília na quarta-feira (1º), após dois dias de repouso em sua casa na capital paulista.

“O presidente Michel Temer foi submetido hoje pela manhã ao procedimento de retirada da sonda vesical. O paciente encontra-se estável e com previsão de alta para o início da tarde de segunda-feira (30)”, diz nota divulgada às 13h deste domingo.

A sonda vesical ou cateter urinário é um tubo de látex, poliuretano ou silicone, inserido na uretra até a bexiga para retirar ou coletar urina.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, visitou Temer no final da manhã deste domingo.

O presidente foi submetido na noite de sexta-feira (27) a uma cirurgia nomeada de “procedimento de desobstrução uretal através de ressecção da próstata” no hospital e depois foi encaminhado para a unidade de terapia semi-intensiva. O presidente encontra-se em quadro “estável”, segundo boletim médico, com previsão de alta no início da tarde de segunda-feira (30).

“Ele fez um procedimento em Brasília e depois deu entrada neste hospital no dia de ontem [sexta] onde foi revisado e passou pelo procedimento de ressecção da próstata. Clinicamente, ele está muito bem. Passou pela unidade semi-intensiva, foi para o apartamento e está estável. Não houve nenhuma intercorrência e deve receber alta na segunda-feira”, disse Kalil.

Temer foi internado no Sírio na noite de sexta, com quadro de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata.

Ainda de acordo com Srougi, a próstata do presidente tinha voltado a crescer e formou uma rede de vasos sanguíneos, o que foi constatado no exame preliminar feito antes da cirurgia. Esta bola de coágulos de sangue, que obstruía a uretra, foi retirada, para evitar que o presidente voltasse a ter sangramentos.

“Ele tinha coágulos que sangraram. O sangramento iria se repetir. Agora, é muito difícil voltar a aumentar de novo, muito improvável, mas não impossível. Este problema está resolvido”, afirmou Srougi.

Diagnosticado com obstrução urológica, Temer deixou o Hospital do Exército, em Brasília, na noite de quarta-feira (25), sete horas após a internação.

Ao deixar o hospital, ao lado da primeira-dama Marcela, Temer disse aos jornalistas: “Estou inteiro”. O presidente também fez um sinal de positivo e, de acordo com a assessoria, seguiu para o Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência, onde ainda mora.

O presidente Michel Temer deixa hospital em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

O presidente Michel Temer deixa hospital em Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

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