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Após casos de Covid-19 em hotel, judô relata protocolo rígido e cuidados

Os casos de Covid-19 entre funcionários no hotel assustaram. Em Hamamatsu, uma das bases de treinos do Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Japão para as

JUDÔ
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Redação Publicado em 15/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h22


Testes positivos em Hamamatsu foram antes dos atletas brasileiros chegarem ao Japão

Os casos de Covid-19 entre funcionários no hotel assustaram. Em Hamamatsu, uma das bases de treinos do Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Japão para as Olimpíadas, o judô brasileiro, porém, afirma que os cuidados no local foram reforçados para evitar o risco de contágio. De acordo com a assessoria do comitê, sete funcionários do hotel testaram positivo antes da chegada da delegação, sem contato com os atletas.

– Nós estamos nos sentindo bastante seguros. São os Jogos da paciência, da calma. Algumas coisas até nos chatearam no início, pelo rigor, todos os cuidados. Hoje, parece que estamos só nós no hotel, não temos contato algum com ninguém, não chegamos nem mesmo à recepção. Temos um elevador exclusivo, não tocamos nem o botão do elevador. Na volta dos treinos, temos um ritual, só saímos do ônibus de cinco em cinco, ficamos sentados sem aglomeração. O local de treinamento é dentro do que planejamos, sem ninguém lá. Eu me sinto em segurança. Ninguém tem acesso ao lugar que a gente está. E o hotel é incessante em dar segurança. Na refeição, sentamos sempre de costas um para o outro. É tudo muito cuidadoso nesse sentido. Isso me dá muita segurança para pensar no esporte, na finalização da preparação e na realização dos jogos – disse Ney Wilson, chefe de equipe da delegação.

Na última terça-feira, o COB revelou que cinco funcionários do hotel testaram positivo para Covid. O número, porém, aumentou para sete trabalhadores nesta quinta, depois de uma reunião do COB com a prefeitura de Hamamatsu. Um dos casos teria sido de um funcionário do refeitório. Ney Wilson, porém, afirma que os riscos têm sido reduzidos ao mínimo.

– Temos um restaurante exclusivo. Mesas com distanciamento entre uma e outra. Ninguém senta de frente para ninguém. Isso significa que estamos bem seguros. E o sistema é de self service, não temos contato nenhum com funcionários. Na entrada do restaurante, todos precisam aferir a temperatura, colocar duas luvas. Acreditamos, sim, que estamos bastante seguros – afirmou.

O judô brasileiro estará nas Olimpíadas com 13 atletas, sete homens e seis mulheres. A chegada do segundo grupo da delegação do judô está prevista para a noite desta quinta-feira (horário de Tóquio). De acordo com Ney Wilson, os recém-chegados só terão contato com os judocas que já estão em Hamamatsu apenas após o período de isolamento, na próxima semana.

Atualmente, segundo o protocolo do Comitê Olímpico Internacional e do Governo japonês, quem testar positivo para Covid-19 no primeiro teste, feito de saliva, automaticamente faz um segundo teste PCR de saliva e, dando novamente positivo, faz um PCR de nariz e laringe (chamado de cotonete, no Brasil). Se tudo for confirmado como positivo, o atleta é isolado e se investiga os últimos contatos feitos por ele, podendo isolar, também, alguns de seus companheiros.

O Governo de Tóquio reportou 1.308 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira. O número é o maior desde o dia 21 de janeiro. A oito dias do início das Olimpíadas, a capital japonesa registra mais de mil casos pelo segundo dia seguido. Tóquio está sob está sob estado de emergência desde a última segunda-feira. Na quarta-feira, a cidade já havia registrado 1.149 casos. A média atual é de 882,1 casos por dia.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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