Diário de São Paulo
Siga-nos

Após briga no Mineirão, Polícia escolta membros do Boca Juniors para prestar depoimento em delegacia

Oito membros da delegação do Boca Juniors foram identificados, preliminarmente pela Polícia Militar de Minas Gerais, durante a briga generalizada no

POLICIA
POLICIA

Redação Publicado em 21/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h57


Jogadores, membros de comissão técnica e dirigentes terão de prestar esclarecimentos sobre agressões e depredação no estádio, mas ninguém será detido

Oito membros da delegação do Boca Juniors foram identificados, preliminarmente pela Polícia Militar de Minas Gerais, durante a briga generalizada no pós-partida contra o Atlético-MG, pela Copa Libertadores, no Mineirão. Ninguém será detido.

Toda a delegação do clube argentino foi encaminhada à 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil, em Belo Horizonte, após o jogo de terça-feira. Os argentinos passaram a noite prestando esclarecimentos sobre o ocorrido e só devem deixar a capital mineira na tarde desta quarta.

A delegação perdeu o voo, previamente marcado para voltar à Argentina, durante a madrugada. De acordo com informações da Polícia Militar, o delegado da partida foi agredido durante a confusão. Oito membros do Boca, segundo a PM, vão responder por lesão corporal, agressão e depredação de patrimônio público. Preliminarmente, os identificados são:

O goleiro Javier Garcia, os zagueiros Carlos Zambrano, Carlos Izquierdoz e Marcos Rojo, o atacante Sebastián Villa, o preparador de goleiros Fernando Gayoso, o auxiliar Leandro Somoza e o dirigente Raul Cascin

Membros do Boca Junior são levados à delegacia em Belo Horizonte — Foto: Guilherme Frossard

Membros do Boca Junior são levados à delegacia em Belo Horizonte — Foto: Guilherme Frossard

Outro membro da diretoria do Boca, Jorge Bermúdez, também foi visto durante a confusão no Mineirão. A delegação do Boca Juniors foi escoltada por viaturas da Polícia Militar até a delegacia. Um representante do consulado argentino também acompanha o procedimento.

Delegação do Boca Juniors é escoltada no Mineirão — Foto: Fred Ribeiro

Delegação do Boca Juniors é escoltada no Mineirão — Foto: Fred Ribeiro

Inicialmente, a Polícia Militar de Minas Gerais propôs que apenas os membros identificados fossem conduzidos à delegacia, com o restante sendo escoltado até o aeroporto. Entretanto, o técnico do Boca, Miguel Ángel Russo, disse que o Boca só deixaria o Brasil com todos os membros.

Na delegacia, há também membros de segurança e logística do Atlético-MG para prestar depoimentos. Eles ainda não foram identificados. Todos serão liberados.

A briga

Começou logo após a vitória do Atlético-MG, nos pênaltis, sobre o Boca Juniors. Com o triunfo, o Galo passou às quartas de final. No caminho para o vestiário, jogadores do time argentino entraram em confronto com seguranças do Atlético-MG e do estádio. Daí, uma briga generalizada começou nos acessos aos vestiários, também envolvendo dirigentes e jogadores dos dois clubes.

Jogadores do Boca Juniors partem para cima do Atlético-MG

Jogadores do Boca Juniors partem para cima do Atlético-MG

Por parte da delegação do Boca, foram lançadas grades de proteção e até um bebedouro em direção aos seguranças. O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, foi flagrado lançando garrafas de água em direção a jogadores do time argentino.

Para encerrar o embate, a Polícia Militar utilizou spray de pimenta para dispersar jogadores e membros da comissão. Alguns atletas do Boca Juniors foram flagrados se sentindo mal com a inalação do gás e voltando ao gramado do Mineirão para escapar dos efeitos.

.

.

.

Fontes: Ge – Globo Esporte.

Compartilhe  

últimas notícias