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Após aumento de 24,9% no preço do diesel, prefeito de SP diz que manterá tarifa do transporte público em R$ 4,40 na capital

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta quinta-feira (10) à GloboNews que manterá o valor da tarifa do transporte público nos atuais R$

Após aumento de 24,9% no preço do diesel, prefeito de SP diz que manterá tarifa do transporte público em R$ 4,40 na capital
Após aumento de 24,9% no preço do diesel, prefeito de SP diz que manterá tarifa do transporte público em R$ 4,40 na capital

Redação Publicado em 11/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h17


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta quinta-feira (10) à GloboNews que manterá o valor da tarifa do transporte público nos atuais R$ 4,40 mesmo com o aumento de 24,9% no preço do diesel anunciado pela Petrobras.

Para que isso aconteça, no entanto, Nunes diz que a Câmara dos Deputados precisa aprovar um projeto de lei, que prevê um repasse de R$ 5 bilhões da União para prefeituras, estados e empresas de transporte para bancar a gratuidade dos idosos.

De acordo com um cálculo feito pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que faz parte desse PL, a Prefeitura de São Paulo receberá R$ 350,4 milhões do montante.

“Esse valor não cobre, teremos que colocar uma parte, mas dará para segurar a tarifa”, afirmou Nunes.

Segundo o presidente da FNP, Edvaldo Nogueira (PDT), o aumento do diesel “pode elevar em até 6,6% os custos de operação do sistema de transporte público coletivo no Brasil”.

De acordo com ele, a estimativa se baseou no fato de que o diesel responde, em média, por 26,6% do custo do sistema. “O impacto será enorme”, disse Nogueira, que é prefeito de Aracaju (SE). Ele disse que o reajuste anunciado pela Petrobras aumenta a urgência da necessidade da aprovação do projeto de lei que está em tramitação na Câmara.

Na avaliação de Nunes, apesar de o custo no transporte na capital paulista ser impactado pelo aumento anunciado nesta quinta-feira, é preferível que a Câmara aprove o projeto de lei sem alterar o texto que já passou pelo Senado.

“Defendemos não mudar na Câmara, pois, caso mudem, volta para o Senado. Atrasaria muito mais”, explica o prefeito de São Paulo.

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G1
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