Nicolle Zabatiero e Mariana Battistini, de 32 e 35 anos, se planejaram durante quatro anos para começar a tentar engravidar. Guardaram dinheiro, estudaram
Redação Publicado em 31/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h43
Nicolle Zabatiero e Mariana Battistini, de 32 e 35 anos, se planejaram durante quatro anos para começar a tentar engravidar. Guardaram dinheiro, estudaram todas as etapas de um processo de inseminação artificial, prepararam os familiares. Mas todo o planejamento foi por água abaixo quando o imponderável se impôs. Primeiro, uma pandemia mundial – as duas são enfermeiras. E depois, uma gestação de quadrigêmeos.
As duas se conheceram na faculdade de Enfermagem e estão juntas há 11 anos. Depois de anos de preparação, a ideia de tentar aumentar a família no começo de 2020 foi adiada com a chegada da pandemia.
Nicolle atuou na linha de frente da Covid, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de pacientes de Covid em um hospital público de São Paulo. Mariana trabalha na área administrativa de um hospital. Em setembro, as duas tiveram a doença, e até hoje Nicolle não recuperou o olfato.
“Fico pensando, como vou ter quatro filhos sem sentir cheiro? Vou precisar do nariz dos outros”, conta Nicolle.
Em novembro de 2020, com os casos e mortes por Covid em queda no Brasil e a crença de que as vacinas chegariam mais rápido, o casal decidiu que era o momento de retomar os planos. Em dezembro, realizaram a primeira tentativa de inseminação artificial, que não deu certo.
Nicolle optou pela inseminação artificial, procedimento em que o material genético de um doador é colocado no útero e o espermatozoide busca o óvulo para a fecundação. Esse método é diferente e mais simples do que uma Fertilização in Vitro (FIV), em que todo o processo de fertilização é feito em laboratório. Na FIV, é comum a mulher implantar um ou mais embriões por tentativa.
A segunda tentativa de inseminação foi feita em janeiro. O casal saiu do consultório com a previsão de realizar um exame de sangue em 14 dias, mas a ansiedade foi maior e testes de farmácia já mostraram antes: positivo.
A primeira ultrassom, feita com quatro semanas de gestação, indicou que seriam gêmeos. Na semana seguinte, fizeram mais uma vez o exame, e veio a revelação: quatro bebês estavam sendo gerados, dois meninos e duas meninas.
“Foi um grande choque, a gente saiu de lá sem ar”, disse Mariana. “A primeira coisa que a gente pensou foi, o que que a gente fez de errado?”, brinca Nicolle.
“E aí o médico disse que na verdade foi tudo muito certo. Uma ovulação muito certa, inseminação no dia certo, foi tudo muito certo. Eu falei, ‘mas deu certo demais” conta Nicolle.
As futuras mães contam que costumam ser questionadas de “quantos embriões colocaram”, e explicam que nenhum, já que optaram pelo processo mais simples de implantar apenas o espermatozóide, o que torna a gravidez de quádruplos ainda mais rara.
Os bebês já têm nome: Gregório, Guilherme, Luiza e Beatriz. E quando chegarem, ainda vão contar com a companhia do Bidu, um yorkshire.
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G1
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