Após 51 dias de estiagem, a capital paulista e a Grande São Paulo registraram chuva fraca e isolada na manhã desta quinta-feira (3), segundo o Centro de
Redação Publicado em 03/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h51
Após 51 dias de estiagem, a capital paulista e a Grande São Paulo registraram chuva fraca e isolada na manhã desta quinta-feira (3), segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE);
De acordo com o órgão da Prefeitura de São Paulo, a chuva fraca atinge bairros da região central e das Zonas Sul, Norte e Leste da capital; Itapecerica da Serra, Embu das Artes e São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo.
A área de atuação da chuva deve continuar e atingir a Zona Oeste da capital nas próximas horas. O restante da cidade também deve registrar chuva.
Por causa dos ventos fortes, duas árvores caíram. A primeira queda ocorreu na Avenida Domingos de Souza Marques, ligação da Via Anhanguera, sentido São Paulo, com o sentido Castello Branco da Marginal Tietê, na Zona Oeste. Duas faixas estão bloqueadas. A segunda queda foi na Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, perto da Ponte Eusébio Matoso, na Zona Oeste. Duas faixas estão interditadas.
A cidade de São Paulo registrou o mês de julho mais seco em nove anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Repetindo o índice registrado em 2008, a capital teve 0 mm. A média de chuva esperada para este julho era de 43,9mm.
No dia 4 de julho, a capital teve registro de 0,8mm, que não foi considerado chuva significativa pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
O Sistema Cantareira, que abastece 7,7 milhões de pessoas na Grande São Paulo, registrou em julho a maior queda desde o fim da crise hídrica, em março de 2016. O nível das represas caiu 4,1 pontos percentuais, de 66,9% para 62,8% da capacidade, mais que os 2,4 pontos percentuais de queda registrados em setembro do ano passado. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Apesar da queda, o sistema ainda opera com quantidade elevada de água em comparação com o período da crise hídrica. A Sabesp diz considerar a atual variação “normal” para o inverno.
O sistema, porém, não caia tanto desde agosto de 2014, auge da crise hídrica, quando a diminuição registrada foi de 4,3 pontos percentuais.
Outra marca que acende o sinal amarelo nas represas do Guarapiranga é a baixa precipitação. A chuva nas represas em julho ficou em 2,1 mm, também a menor desde o fim da crise hídrica, mais escassa inclusive que a registrada em abril de 2016, quando choveu 4,4 mm.
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