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Análise: Santos “sub-20” de estreia tem dedo de Holan, corresponde e aumenta expectativa sobre jovens

Ariel Holan ainda não esteve à beira do campo, mas certamente teve muita influência com o que pôde ser visto do Santos no empate em 2 a 2 com o Santo André,

Santos
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Redação Publicado em 01/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h05


Bem avaliados pelo argentino, Sandro, Kaiky, Kevin Malthus e Gabriel Pirani se destacam

Ariel Holan ainda não esteve à beira do campo, mas certamente teve muita influência com o que pôde ser visto do Santos no empate em 2 a 2 com o Santo André, no último domingo, no Canindé, pela estreia do Campeonato Paulista.

Nomes bem avaliados pelo argentino como Sandro, Kaiky e Kevin Malthus, jamais vistos entre os profissionais até então, treinaram no sábado e foram titulares no domingo.

Eles não sentiram o peso da estreia, das situações adversas do primeiro jogo como profissional (o Santo André abriu o placar aos dois minutos de partida) e se destacaram sob olhares do novo treinador, que esteve nas arquibancadas do Canindé.

Essa lista também merece, com toda justiça, a menção ao meia Gabriel Pirani. Diferentemente do trio, ele já havia entrado em campo na última quinta-feira, na derrota por 2 a 0 para o Bahia. Ele marcou seu primeiro gol no time principal em uma jogada trabalhada por Meninos da Vila e participação do “veterano” Jean Mota, o único jogador disponível que não foi revelado na base.

Vinícius Balieiro, Wagner Palha, Sandro e Gabriel Pirani no vestiário do Santos no Canindé — Foto: Divulgação/Santos FC

Vinícius Balieiro, Wagner Palha, Sandro e Gabriel Pirani no vestiário do Santos no Canindé — Foto: Divulgação/Santos FC

O Santos fez um ótimo primeiro tempo. Teve rápido poder de reação, pressionou o adversário e conseguiu virar depois de sair atrás no placar. Na etapa final, houve a natural queda de rendimento, já que todos os jogadores utilizados não vinham tendo muitos minutos.

A vitória não veio, mas isso é o que menos importa neste momento. Ver a personalidade mostrada pelos garotos diante de um time cascudo, um dos melhores da fase de grupos no Paulistão do ano passado, é motivo de alegria para o torcedor.

Ariel Holan no Canindé em Santo André x Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC

Ariel Holan no Canindé em Santo André x Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC

A média de idade dos jogadores do Peixe contra o Santo André, uma equipe muito mais madura, era pouco maior do que 20 anos. Quase um time sub-20, como o título desta análise sugere.

– Ele (Ariel Holan) tem um grupo de análise de desempenho que tem os perfis de jogadores traçados. Ele conversou a respeito de alguns jogadores, cabe a gente fazer aquilo que quer. Conseguimos atender todos os pedidos dele, colocamos situações em que ele pôde ver também. É importantíssima a participação dele – disse o auxiliar Marcelo Fernandes após a estreia.

O estadual pode servir como um ótimo laboratório. Cabe a Holan aproveitar o que tem de melhor para colher os frutos. O primeiro passo foi bem dado.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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