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Análise: Santos mostra que não depende de Gabigol, mas segue perdendo um caminhão de gols

O pênalti assinalado pelo árbitro Caio Max Augusto Vieira aos 48 minutos do segundo tempo – mal marcado, na opinião do autor desse texto – deu uma sensação de

Análise: Santos mostra que não depende de Gabigol, mas segue perdendo um caminhão de gols
Análise: Santos mostra que não depende de Gabigol, mas segue perdendo um caminhão de gols

Redação Publicado em 01/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h45


Peixe não sente falta do artilheiro do Brasileirão, cria diversas chances, mas… Problema de finalização persiste

O pênalti assinalado pelo árbitro Caio Max Augusto Vieira aos 48 minutos do segundo tempo – mal marcado, na opinião do autor desse texto – deu uma sensação de alívio ao Santos.

Antes de Carlos Sánchez, novamente o melhor em campo, converter a cobrança e marcar o 1 a 0 contra o Atlético-PR, eram três tropeços consecutivos do Santos. E nesses quatro jogos, o mesmo problema apareceu no caminho do técnico Cuca: a perda de gols.

Chega a ser incrível a quantidade de gols que o Santos perde por partida. O GloboEsporte.com, inclusive, publicou uma matéria chamando o Peixe de “campeão dos gols perdidos” recentemente. E essa máxima, mesmo com a vitória diante dos paranaenses, não ficou de lado. Veja os números:

  • 12 finalizações
  • 5 no gol
  • 7 para fora
  • 6 cruzamentos certos
  • 48 errados

Agora, veja os melhores momentos – e as chances desperdiçadas pelo Santos – abaixo:

Melhores momentos: Santos 1 x 0 Atlético-PR pela 27ª rodada do Brasileirão

Melhores momentos: Santos 1 x 0 Atlético-PR pela 27ª rodada do Brasileirão

Ponto positivo

Um ponto positivo do Santos diante do Furacão é que o time não sentiu a falta de Gabigol, artilheiro do Brasileirão com 13 gols. Pelo contrário, o ataque se entendeu muito bem:

  • Bruno Henrique fez um de seus melhores jogos no ano – e deixou o campo com um trauma no olho direito (aquele mesmo que o fez perder praticamente o primeiro semestre inteiro);
  • Eduardo Sasha se mostrou ligado, participando das ações ofensivas do Santos, mesmo cansando no segundo tempo;
  • Rodrygo foi mais uma vez bem, criou chances e atormentou a defesa do Atlético-PR – de novo, porém, passou em branco. O atacante de 17 anos não marca desde o dia 18 de agosto;
  • Carlos Sánchez, verstátil, atuou em uma posição mais avançada, ora aberto pela direita e ora pelo meio, como um armador. Assim:
Carlos Sánchez começou o jogo aberto pela direita, mesma posição que desempenha na seleção uruguaia... — Foto: GloboEsporte.com

Carlos Sánchez começou o jogo aberto pela direita, mesma posição que desempenha na seleção uruguaia… — Foto: GloboEsporte.com

... logo depois, centralizou e virou um armador de origem, movendo Rodrygo para a direita — Foto: GloboEsporte.com

… logo depois, centralizou e virou um armador de origem, movendo Rodrygo para a direita — Foto: GloboEsporte.com

Cuca até explicou o posicionamento de Sánchez:

– Na seleção uruguaia está acostumado a fazer o lado na linha de quatro. Uso ele assim muitas vezes, depois centralizo. Vamos usar conforme sentimos o jogo. Quando centralizo ele, sinto mais dificuldade por não ser meia ponta de lança, mas está se adaptando bem, profissional, esforçado e merecedor do gol da vitória

O gol de Santos 1 x 0 Atlético-PR pela 27ª rodada do Brasileirão

O gol de Santos 1 x 0 Atlético-PR pela 27ª rodada do Brasileirão

O que vem por aí

O resultado contra o Atlético-PR foi muito importante. A vitória era a única coisa que interessava, como bem disse Cuca. O triunfo fez o Santos disparar para a oitava colocação, com 36 pontos – são nove atrás do Atlético-MG, o último time do G-6.

O elenco santista folga nesta segunda-feira e se reapresenta na terça, no CT Rei Pelé, visando o duelo contra o Vitória, fora de casa, na sexta-feira.

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