No último teste dos titulares antes de enfrentar o Palmeiras na final da Libertadores, o Santos apresentou duas versões completamente distintas da mesma
Redação Publicado em 25/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h53
No último teste dos titulares antes de enfrentar o Palmeiras na final da Libertadores, o Santos apresentou duas versões completamente distintas da mesma equipe na derrota por 4 a 3 para o Goiás, de virada, no último domingo, na Vila Belmiro.
O desempenho acima da média no primeiro tempo, com amplo domínio e diversas chances criadas, deu lugar a uma atuação irregular, com erros em jogadas aéreas e pouca concentração, na etapa final. O próprio técnico Cuca reconheceu a queda de rendimento de sua equipe.
Apesar do resultado frustrante, o Santos apresentou ideias táticas interessantes e que deram certo. De início, o técnico Cuca manteve o rodízio no posicionamento do quarteto ofensivo – Marinho, Kaio Jorge, Lucas Braga e Soteldo.
Cuca “espelhou” o esquema do Goiás e escalou o Santos em uma espécie de 3-5-2, com Pará ao lado de Lucas Veríssimo e Luan Peres na linha defensiva, Lucas Braga e Felipe Jonatan de alas e Kaio Jorge mais recuado, atrás de Soteldo e Marinho, que tinham liberdade para aproveitar os espaços.
A estratégia deu muito certo. Tanto é que o Santos construiu um amplo domínio e marcou dois gols em jogadas muito bem trabalhadas. No primeiro, o time ficou quase um minuto com a posse da bola e trocou 17 passes até Lucas Braga abrir o placar. O segundo foi fruto de mais um lance plasticamente bonito. Soteldo cruzou, e Lucas Braga, cercado pela marcação, ajeitou para Kaio Jorge aumentar.
O que parecia um jogo tranquilo, um “treino de luxo” para a final da Libertadores, foi por água abaixo. O Goiás voltou do intervalo com mudanças e um esquema mais ofensivo. Em duas jogadas aéreas, conseguiu empatar o jogo num intervalo de 15 minutos.
O Santos, desconcentrado, sentiu o baque e não demonstrou forças para reagir. No segundo tempo, Cuca voltou a usar o esquema “tradicional” no Santos, com Soteldo e Marinho abertos pelas pontas, e Lucas Braga ao lado de Kaio Jorge no ataque.
O cenário já estava ruim, mas ficou ainda pior, de novo em um curto espaço de tempo. Em dois minutos, o Goiás conseguiu mais dois gols – um deles em um pênalti polêmico – e sacramentou a vitória maiúscula na Vila Belmiro.
Para o Santos, uma derrota dura, dolorida, que fica de lição antes da decisão contra o Palmeiras.
– Uma derrota, por pior que ela seja, pode ter significado melhor que uma má vitória. Poderei trabalhar coisas que não trabalharia na vitória. Serei mais humilde ainda durante a semana e tirarei deles o máximo, quando a vitória às vezes não dá essa chance. Agradeço a Deus por esse momento que pode ser um alerta para fazer diferente. E vamos fazer – afirmou Cuca após o jogo.
O Santos volta a campo nesta terça-feira, às 20h, quando visita o Atlético-MG em Belo Horizonte. Cuca escalará time reserva. O elenco chega ao Rio de Janeiro para a decisão no Maracanã na quarta-feira.
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GE – Globo Esporte.
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