Vencer um time cascudo, que não levava gols há quatro rodadas no Brasileirão, e eliminar uma possível panela de pressão. O Atlético-MG deu resposta à
Redação Publicado em 03/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h34
Vencer um time cascudo, que não levava gols há quatro rodadas no Brasileirão, e eliminar uma possível panela de pressão. O Atlético-MG deu resposta à eliminação na Copa Libertadores derrotando o Internacional por 1 a 0, no Mineirão. Líder, ainda mais, da competição. Há um jejum de quase 50 anos a ser extinto, e, há anos que não se sente tantos elementos sólidos para derrubá-lo.
O Inter não perdia há oito jogos. O Galo, nesta disputa, até levava vantagem, chegando a 15 partidas seguidas sem conhecer o gosto da derrota nos pontos corridos. Diante de 7 mil torcedores (bem menos do que na terça contra o Palmeiras), o time de Cuca tinha a necessidade de mostrar força mental.
Um jogo arrastado no primeiro tempo, com poucas chances, e o Inter dando sinais de que tinha valências até para sair com a vitória. Foi quando o Mineirão incorporou o personagem “Zé da Galera”, de Jô Soares, na década de 1980. Na esquete de humor, o fictício torcedor pedia, por orelhão, para Telê Santana (técnico da Seleção) colocar pontas no time.
Por questões físicas, Cuca não poderia começar com Keno e Savarino. Mas os levou sabendo do peso do jogo. No sacrifício, ambos entraram no segundo tempo, faltando pouco mais de 40 minutos de partida. A troca mudou o jogo. Principalmente pelo camisa 11, principal jogador do Galo em 2020.
Keno, ainda recuperando massa corporal após virose que o tirou de dois jogos, chamou a responsabilidade, driblou, ganhou espaços, finalizou e marcou o gol da vitória se posicionando com perfeição ao assistir à grande jogada individual de Hulk.
A Voz da Torcida – Markin: “Tomara que seja o gol da redenção do Keno!”
Por falar no grande destaque da equipe, Hulk estava sumido, perto de finalizar uma participação mediana na partida. Bem marcado, é verdade, sofrendo faltas não assinaladas. Entretanto, na arrancada e na habilidade, construiu espaço para a jogada da vitória. Isso tudo após uma participação longe do brilhantismo habitual na semi da Libertadores.
A vitória contra o Inter também repagina o momento atual do zagueiro Nathan Silva. Muito mal contra o Palmeiras, errando no gol da eliminação. Jogou muito bem no sábado, com confiança e maturidade para ajudar a segurar um veloz ataque do time de Aguirre. Nos pontos de alerta, fica ainda a capacidade física de Nacho Fernández, que tem a visão de jogo intacta, mas já não consegue acompanhar algumas espetadas de contra-ataque do Galo.
Com amplitude no ataque, prevendo melhores condições físicas de Keno (na esquerda) e Savarino (na direita), Hulk estará melhor acompanhado neste estilo de jogo veloz pelas pontas, o que pode ajudar também no próprio posicionamento de Nacho. Resta saber como Cuca irá desenhar a equipe, uma vez que se os pontas tão pedidos pelo “Zé da Galera” voltarem ao esquema tático, algum meia irá para o banco.
A curto prazo, diante da Chapecoense, Zaracho será desfalque pelo terceiro cartão amarelo. Guilherme Arana e Junior Alonso estarão nas seleções brasileira e paraguaia. Na próxima rodada, quarta, o adversário é a Chapecoense, lanterna da competição.
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Globo Esporte
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