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Análise: na estreia de Diniz, Santos sobra na raça, supera cansaço e ganha momento de paz

Dois dias antes de vencer o Boca Juniors por 1 a 0 pela Libertadores, na última terça-feira, o Santos viveu um dos dias mais tensos dos seus 109 anos de

SANTOS
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Redação Publicado em 12/05/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h23


Peixe mostra espírito de Libertadores para vencer Boca dois dias após se livrar de queda inédita

Dois dias antes de vencer o Boca Juniors por 1 a 0 pela Libertadores, na última terça-feira, o Santos viveu um dos dias mais tensos dos seus 109 anos de história, mas conseguiu vencer o São Bento e se livrar de um rebaixamento inédito no Campeonato Paulista.

Diante dos argentinos, pouco mais de 48 horas depois, o Peixe foi escalado exatamente com os mesmos jogadores. E a maioria desses mesmos jogadores disputou cinco jogos de futebol em dez dias. É praticamente impossível cobrar um desempenho em alto nível de um atleta nessas condições.

No Santos, a raça e o espírito mostrado pelo elenco nos momentos importantes se sobressaíram.

A vitória contra um rival do tamanho do Boca Juniors, ainda que o time atual não esteja um primor, deve ser muito valorizada e mostra um grande cartão de visitas para o novo técnico Fernando Diniz.

Não só por manter o time vivo na Libertadores, mas também pela postura demonstrada pelo elenco especialmente nos últimos dois dias, quando carregavam um peso imenso nas costas e conseguiram corresponder.

O treinador sequer teve tempo de preparar o time. Assumiu na segunda, estreou na terça, em um jogo com caráter decisivo. Apostou na conversa e manteve a base do time escalada justamente há dois dias em seu primeiro desafio pelo Peixe.

Repórter do ge analisa estreia de Fernando Diniz e vitória do Santos sobre o Boca Juniors

Repórter do ge analisa estreia de Fernando Diniz e vitória do Santos sobre o Boca Juniors

E conseguiu a entrega dos atletas, em sua maioria jovens. Kaiky, de 17 anos, fez uma partida gigante e simplesmente anulou Carlos Tévez, que tem mais do que o dobro de sua idade (37 anos).

Gabriel Pirani, de 19, mais uma vez se mostrou proativo no meio-campo. Kaio Jorge, esse de geração mais antiga, mas também com 19 anos, não desistiu de uma bola e deu a assistência para Felipe Jonatan marcar.

Diniz chegou ao Santos em um momento de extrema pressão, com momentos de vandalismo que nem merecem destaque.

Agora, Diniz e Santos precisam de paz.

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Fonte: Ge – Globo Esporte.

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