O gol de empate sofrido aos 42 minutos do segundo tempo, depois de dominar grande parte do jogo contra o Grêmio, na noite da última sexta-feira, e perder um
Redação Publicado em 16/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h26
O gol de empate sofrido aos 42 minutos do segundo tempo, depois de dominar grande parte do jogo contra o Grêmio, na noite da última sexta-feira, e perder um sem-fim de chances, diz muito sobre o momento em que o Palmeiras se encontra na temporada.
O placar de 1 a 1 do Allianz Parque por si só esconde o bom desempenho do time escalado por Abel Ferreira – com o que tinha de melhor à disposição –, principalmente no primeiro tempo. Vale, portanto, em primeiro lugar, destacar a resposta rápida do elenco.
Três dias depois de ter sido massacrado pelo River Plate, que quase devolveu placar suficiente para lhe tirar a vaga na final da Libertadores, o Palmeiras massacrou o Grêmio. Nos 45 minutos iniciais.
Com menos de um minuto, numa bobeada da defesa, Breno Lopes e Rony tiveram contra-ataque de “dois contra um”, mas o atacante vindo do Juventude desperdiçou a chance. Depois, ele, Rony e Willian colocaram uma bola na trave cada um.
Mesmo o gol de Raphael Veiga, marcado aos 32 minutos da primeira etapa, foi chorado, após uma finalização furada por Rony na entrada da pequena área.
O Palmeiras desceu para o vestiário com um só gol, mas bom desempenho e bons números: 58% de posse de bola e 11 finalizações. Em resumo, com a prova de que esse time é capaz de jogar muito melhor do que jogou contra o River Plate.
A volta do intervalo, porém, mostraria o outro lado desse Palmeiras. Um Palmeiras cada vez mais no limite físico, com desfalques e muitos compromissos em sequência pelas três competições ainda em disputa.
Aos poucos, apesar de ainda criar – e de Willian ter obrigado o goleiro Vanderlei a fazer duas difíceis defesas –, a equipe foi cedendo ao cansaço e, consequentemente, cedendo terreno ao Grêmio, que terminaria com 54% de posse de bola e 12 finalizações (sete na etapa final). O técnico Abel Ferreira tentou renovar o fôlego com as cinco substituições permitidas, mas pouco adiantou.
Uma delas, aliás, foi simbólica: Marcos Rocha, aparentemente por cansaço, deu lugar a Mayke, um dos muitos nomes do elenco que contraíram Covid-19 e havia acabado de se recuperar. Foi em cima dele, de um jogador recém-recuperado e sem ritmo, que o veterano Diego Souza fez o gol de cabeça, o gol de empate, aos 42 minutos.
Um empate que refletiu bem o momento do Palmeiras: um time tecnicamente muito capaz, mas também muito cansado.
Sem tempo para treinar, mas também sem tempo para se lamentar, esse time agora passa a se preocupar com o Corinthians, rival de segunda-feira, às 19h (de Brasília), em jogo adiado do Brasileirão, novamente no Allianz Parque.
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GE – Globo Esporte.
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