Subiu para cinco o número de pessoas que morreram afogadas neste fim de semana nas represas Guarapiranga e Billings, ambas na Zona Sul de São Paulo.
Redação Publicado em 19/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 12h52
Subiu para cinco o número de pessoas que morreram afogadas neste fim de semana nas represas Guarapiranga e Billings, ambas na Zona Sul de São Paulo.
Segundo o Corpo de Bombeiros e a Secretaria da Segurança Pública (SSP), morreram:
O irmão de Júlio Cesár, Valdério da Silva Lima, contou que ele não sabia nadar. “Quando chegou no meio da represa [Billings], a canoa começou a afundar e como o vento de ontem estava muito forte, ela virou”, disse Valdério da Silva Lima.
Outras vítimas foram resgatadas com vida e levadas para hospitais da região, entre eles um adolescente de 17 anos, Ele foi levado em estado grave para o pronto-socorro municipal Maria Antonieta, no Jardim Somara, Zona Sul de São Paulo.
Outras três meninas também foram socorridas pela equipe de resgate local. Sabrina, de 11 anos, foi retirada rapidamente e passa bem.
As irmãs Thais e Ana Paula Gomes, de 11 e 12 anos, que estavam com Sabrina, também foram resgatadas, mas Thais não sobreviveu e Ana Paula foi levada em estado grave para o Hospital Grajaú, na Zona Sul da capital.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as represas Billings e Guarapiranga costumam ficar movimentas aos fins de semana e feriados de calor na cidade. Eles alertam sobre os riscos de afogamentos na região.
“A maioria dos afongamentos envolve todos esses riscos que a gente falou: buracos, enrosco diversos e ventos. Inclusive com essa situação de ventos, a gente sempre frisa para não entrar com boia e colchão inflável, a gente acha que está próximo da margem e em poucos segundos, a pessoa está muito distante, isso é muito perigoso”, explica o tenente Felipe Duarte.