Bem à vontade em sua casa, na zona Sul do Rio de Janeiro, o jovem ator Tom Karabachian recebeu o Gshow para falar do desafio de viver um dos protagonistas da
Redação Publicado em 23/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h55
Bem à vontade em sua casa, na zona Sul do Rio de Janeiro, o jovem ator Tom Karabachian recebeu o Gshow para falar do desafio de viver um dos protagonistas da novela teen Malhação: Vidas Brasileiras. Vivendo o romântico Tito, o carioca acabou mostrando seu talento na música.
O filho de Paulinho Moska e da produtora Naná Karabachian diz que sempre recebeu apoio dos pais na hora de fazer suas escolhas. “Na época do colégio eu queria ser muitas coisas. Músico, jogador de futebol… Até hoje não sei, mas gosto de viver as experiências e oportunidades”.
“Nunca ninguém em casa me pressionou ou sugeriu seguir uma carreira. Foi uma escolha minha entrar para a arte.”
O estopim para a interpretação aconteceu por acaso, lembra Tom. “Quando tinha 14 anos, o João Falcão, que é amigo da minha mãe e me viu crescer, me convidou para fazer uma pequena participação em Louco Por Elas. Na hora, fiquei na dúvida. Mas fui lá ver e acabei me surpreendendo de forma muito positiva. Logo entrei para um curso de Teatro e comecei a estudar”, comemora o ator.
“A atuação entrou na minha vida de forma casual e hoje faz parte de mim. Fazer ‘Malhação’ é um presente porque tenho aprendido muito sobre a profissão e questões da vida.”
Depois que estreou na TV, Tom diz que sua rotina não mudou. “Continuo indo na praia, fazendo as minhas coisas. A única alteração que aconteceu foi o meu lugar de visibilidade. Eu sou muito capricorniano, que é muito pé no chão. Eu gosto de saber onde estou pisando e isso me deixa muito racional”, diz ele.
“É bom ser reconhecido pelas pessoas no dia a dia por causa do meu trabalho. Mas isso não interfere na minha vida.”
Trilhando o próprio caminho na arte, Tom conta que sonha em subir num palco interpretando suas próprias canções. “Compor, cantar e tocar faz parte da minha vida e a música sempre foi muito presente na minha rotina. A primeira coisa que fiz na vida foi percussão. Tive banda com os amigos, ensaiava e me dedicava. Depois fui conhecer o violão, o piano… Tenho vontade de fazer um show com a minha banda”, afirma ele, que sempre canta em roda de amigos e já escreveu samba para Mart’nália.
“Sempre gostei de compor música. Troco muita ideia com meu pai, que é uma cara que admiro muito como artista, como pessoa, como cidadão. Para mim, é uma referência de homem. ”
Sempre que conhece algum artista novo, seja da internet ou da noite alternativa carioca, Tom atualiza o pai. “Mostro para ele conhecer, assim como ele me apresenta coisa boa dos veteranos ou da velha guarda. A troca de conhecimento de diferentes gerações é sempre muito enriquecedora”, afirma o rapaz de 21 anos.